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Feridos à pancada na cadeia

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RoterTeufel

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Greve: Presos revoltados por não terem visitas e chamadas
Feridos à pancada na cadeia

A tensão acumulada com a greve dos guardas prisionais já começou a sentir-se nas cadeias. Ontem, um princípio de motim, seguido de confrontos entre grupos rivais, provocou três feridos ligeiros, na prisão de Coimbra. Em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos, as reclusas recusaram entrar nas celas, no domingo. Os guardas temem que os confrontos alastrem a outros estabelecimentos.

"Este é o estado a que chegou o sistema prisional, para o qual temos vindo alertar, mas ninguém nos ouve. Cada vez falta mais autoridade, disciplina e rigor dentro dos nossos estabelecimentos prisionais", queixou--se ao CM um guarda prisional.

Os desacatos em Coimbra começaram ao final da tarde, na zona do refeitório, quando os presos saíam do jantar para regressar às celas. Entraram em confronto, amotinaram-se em dois grupos e agrediram-se mutuamente. Segundo apurámos, até as cadeiras do refeitório foram usadas para arremessar aos adversários. Ao início da noite, o corpo da guarda prisional tentava ainda controlar os reclusos. E não estava afastada a possibilidade de ter de ser chamado a actuar o Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP).

Dentro da cadeia de Santa Cruz do Bispo, no domingo, perto de 30 reclusas uniram-se e recusaram ser fechadas nas celas. Os guardas que estavam de serviço na prisão a cumprir os serviços mínimos tiveram de servir as refeições piso a piso para controlar a revolta.

Os guardas prisionais cumpriram ontem o quarto dia de greve, mantendo-se o nível de adesão próximo dos 100 por cento. Privados de visitas e de telefone, os reclusos começam a revelar--se impacientes.

Hoje é o último dia da greve marcada pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP). Se a tutela continuar sem responder às reivindicações, está marcado novo protesto de 5 a 8 de Novembro.


C.da Manha
 
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