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Juros da dívida grega atingem novo máximo

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Juros da dívida grega atingem novo máximo

Os juros da dívida a dois anos seguem hoje ligeiramente pressionados em Portugal, enquanto na Grécia atingem novo máximo, depois de ter sido conhecida a intenção do governo grego de referendar o novo plano de resgate.

Na terça-feira, os mercados financeiros europeus viveram um pesadelo, com quedas de mais de 6 por cento em Atenas e Milão, reagindo à surpresa causada pelo anúncio de Georges Papandreou – e aprovado pelo Governo e oposição - sobre a realização do referendo o mais rapidamente possível para validar (ou não) a nova ajuda da ‘troika’ à Grécia.

Os investidores duvidam fortemente que o povo grego vote a favor do plano de resgate, mas consideram que uma recusa significa a falência do país ou a retirada do euro, o que terá efeitos de bola de neve noutros países em dificuldade.

Pelas 09h06, os juros exigidos pelos investidores para comprar títulos soberanos a dois anos estavam a negociar nos 20,303 por cento, acima dos 20,311 por cento da média da sessão de terça-feira, enquanto o 'spread' face à dívida alemã (referencial para a Europa) se situava nos 1.986 pontos base.

Já na maturidade dos cinco anos, a taxa de juro praticada no mercado secundário subia dos 14,721 por cento de terça-feira para os 14.840 por cento de hoje de manhã.

O 'spread', neste prazo, fixava-se nos 1.381 pontos base.

Por sua vez, no prazo dos 10 anos, os juros seguiam nos 11,801 por cento (face aos 11,800 por cento de terça-feira) com o 'spread' nos 995.5 pontos base.

O Estado português volta hoje ao mercado para colocar entre mil e 1.500 milhões de euros de dívida em instrumentos de curto prazo, com maturidade a três meses.

De acordo com o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), a operação de hoje pretende colocar dívida na linha com maturidade em 17 de Fevereiro de 2012.

Esta é mais uma operação que segue o rumo estabelecido desde o pedido de ajuda à União Europeia (EU) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), com operações maioritariamente focados nos prazos a três meses, que de forma intercalar também incluem a colocação de dívida a seis meses.

No caso da Grécia, a dois anos, os juros seguiam em máximos históricos, atingindo os 88,686 por cento, face aos 87,281 por cento de terça-feira.

O ‘spread’ nesta maturidade seguia nos 8.823 pontos base.

A cinco anos, os juros da dívida helénica, no mercado secundário, negociavam-se nos 31,237 por cento, subindo dos 30,775 por cento de terça-feira, com o ‘spread’ nos 3.020 pontos base.

Na maturidade a 10 anos, os juros exigidos pelos investidores desciam dos 24,647 por cento de terça-feira para os 24,471 por cento esta manha, com o ‘spread’ a situar-se nos 2.333 pontos base.


Lusa/SOL
 
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