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Alegado violador dos elevadores começa a ser julgado segunda-feira
O suspeito de ter violado três mulheres e uma menina de 13 anos em elevadores, na zona de Chaves, começa a ser julgado na segunda-feira, pelas 9:30 horas.
O arguido, de 48 anos, natural de Vidago, Chaves, é suspeito de ter violado três mulheres e uma rapariga de 13 anos em elevadores, na zona de Chaves, ameaçando as vítimas com armas brancas como navalhas ou facas.
Jorge Prazeres entrava nos prédios, escondia-se, atacava as mulheres no interior do elevador e ameaçava-as com armas brancas para consumir o acto sexual.
O alegado violador dos elevadores, divorciado e desempregado, tem cadastro criminal pela prática dos crimes de violação, coação sexual, roubo e furto, tendo mesmo cumprido pena de prisão por furto qualificado e por um crime de índole sexual.
Durante o cumprimento de uma pena de prisão em Custóias, o suspeito fugiu da cadeia tendo sido, posteriormente, detido em Espanha e extraditado para Portugal, onde acabou por cumprir pena.
A última violação da qual o arguido é suspeito ocorreu em 1 Fevereiro de 2010, num prédio em Chaves, junto à repartição das Finanças, e, nessa altura, o arguido estava em liberdade há apenas um ano.
O homem entrou no edifício e, quando a jovem de 13 anos chegou, forçou-a a entrar no elevador e violou-a sob ameaça de uma navalha acabando por fugir depois de ouvir um barulho.
O alerta à PSP de Chaves foi dado pelos pais da menor que, depois, encaminhou o caso para a Polícia Judiciária (PJ) do Porto que acabou por deter o suspeito dois meses depois.
Jorge Prazeres é ainda suspeito de outros dois crimes de violação ocorridos em 2009, em Chaves, um deles na forma tentada, usando o mesmo "modus operandi".
O presumível violador é ainda suspeito de um crime de importunação sexual, ocorrido em 2010, mas as vítimas, mãe e filha, residentes em Chaves, conseguiram fugir.
Jorge Prazeres ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva, mas o tempo máximo foi excedido e o arguido posto em liberdade.
Contudo, a PJ recolheu novos indícios e o tribunal de Chaves emitiu um mandado de captura sendo o arguido detido em Setembro deste ano, em Vila Real, pela PSP local enquanto passeava.
A PJ acredita que existirão mais vítimas, mas que não terão apresentado queixa por vergonha.
Lusa/SOL