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Mais de 900 pessoas homenageadas nos 20 anos do massacre de Santa Cruz

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Mais de 900 pessoas homenageadas nos 20 anos do massacre de Santa Cruz


Mais de 900 pessoas foram hoje homenageadas pelo governo timorense, no âmbito das comemorações do vigésimo aniversário do massacre de Santa Cruz, ocorrido a 12 de Novembro de 1991, em Díli.

A cerimónia, organizada pelo Comité 12 de Novembro e patrocinada pelo Ministério de Solidariedade Social timorense, decorreu no Centro de Convenções da capital timorense.

Em declarações à agência Lusa, a ministra da Solidariedade de Timor-Leste, Maria Domingas Alves, disse que foram agraciadas 934 pessoas, 50 das quais a título póstumo, que participaram na marcha.

«Segundo a lei número 3 do Estatuto dos Combatentes de Libertação este é um reconhecimento público que o Estado dá às pessoas que participaram na luta pela libertação e independência», disse Maria Domingas Alves.

Na cerimónia estiveram presentes vários membros do governo, o Presidente timorense, José Ramos-Horta, o vice-chefe das Forças Armadas, o brigadeiro-general Filomeno Paixão, e o líder da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente, Mari Alkatari, a quem coube a responsabilidade de entregar as medalhas aos homenageados.

Ainda no âmbito das comemorações, no sábado será realizada uma missa na igreja de Motael, seguida de uma marcha até ao cemitério de Santa Cruz, onde serão depositadas flores nas campas das pessoas que morreram durante o massacre.

A 12 de Novembro de 1991 mais de duas mil pessoas reuniram-se numa marcha até ao cemitério de Santa Cruz, em Díli, para prestarem homenagem ao jovem Sebastião Gomes, morto em outubro desse ano por elementos ligados às forças indonésias.

No cemitério, militares indonésias abriram fogo sobre a multidão.

Segundo números do Comité 12 de Novembro, 2.261 pessoas participaram na manifestação, 74 foram identificadas como tendo morrido no local e 127 morreram nos dias seguintes no hospital militar ou em resultado da perseguição das forças ocupantes.

A maior parte dos corpos continua em parte incerta.


Lusa/SOL
 
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