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RoterTeufel
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Itália: Primeiro passo para a demissão de Berlusconi
Senado aprova mais austeridade
O Senado italiano aprovou ontem um novo pacote de austeridade, dando o primeiro passo para satisfazer as exigências da União Europeia e evitar a falência da terceira maior economia da Zona Euro. O pacote deverá obter ainda hoje o visto final numa sessão extraordinária da Câmara de Deputados à qual poderá seguir-se, já amanhã, a nomeação de um novo chefe de governo.
Após a vitória esmagadora do ‘sim’ às reformas no Senado (156 contra 12), espera-se resultado idêntico na câmara baixa do Parlamento, algo necessário pa-ra permitir uma transição rápida de poder.
De facto, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi prometeu resignar após a aprovação das leis de estabilidade financeira, para deixar caminho aberto a um governo de emergência possivelmente liderado pelo economista e antigo comissário europeu Mario Monti. Apesar disso, foi necessária a intervenção do presidente Giorgio Napolitano para convencer Silvio Berlusconi a desistir da convocação de eleições antecipadas e aceitar a demissão sem condições.
Embora os mercados tenham reagido de modo favorável ao governo de emergência em Itália e na Grécia (ver em baixo), sobretudo por terem à cabeça tecnocratas respeitados internacionalmente, persistem dúvidas sobre a capacidade de cumprimento. Por isso mesmo, uma equipa da UE está já em Roma para monitorizar a implementação dos planos de redução das despesas e aumento das receitas do Estado.
C.da Manha
Senado aprova mais austeridade
O Senado italiano aprovou ontem um novo pacote de austeridade, dando o primeiro passo para satisfazer as exigências da União Europeia e evitar a falência da terceira maior economia da Zona Euro. O pacote deverá obter ainda hoje o visto final numa sessão extraordinária da Câmara de Deputados à qual poderá seguir-se, já amanhã, a nomeação de um novo chefe de governo.
Após a vitória esmagadora do ‘sim’ às reformas no Senado (156 contra 12), espera-se resultado idêntico na câmara baixa do Parlamento, algo necessário pa-ra permitir uma transição rápida de poder.
De facto, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi prometeu resignar após a aprovação das leis de estabilidade financeira, para deixar caminho aberto a um governo de emergência possivelmente liderado pelo economista e antigo comissário europeu Mario Monti. Apesar disso, foi necessária a intervenção do presidente Giorgio Napolitano para convencer Silvio Berlusconi a desistir da convocação de eleições antecipadas e aceitar a demissão sem condições.
Embora os mercados tenham reagido de modo favorável ao governo de emergência em Itália e na Grécia (ver em baixo), sobretudo por terem à cabeça tecnocratas respeitados internacionalmente, persistem dúvidas sobre a capacidade de cumprimento. Por isso mesmo, uma equipa da UE está já em Roma para monitorizar a implementação dos planos de redução das despesas e aumento das receitas do Estado.
C.da Manha