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S.O.S. Cagarro

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A campanha SOS Cagarro, que decorre todos os anos nos Açores nesta época para ajudar os juvenis que saem dos ninhos pela primeira vez, já permitiu salvar cerca de 2000 aves marinhas desta espécie em apenas 15 dias.
O arquipélago dos Açores acolhe nesta altura do ano cerca de 60 por cento da população mundial de cagarros (Calonectris diomedea borealis), que nidificam nas zonas costeiras, mas muitos indivíduos desta espécie morrem nos primeiros meses de vida vítimas de gatos e ratos, mas também atropelados nas estradas, onde caem depois de serem encadeados pela iluminação pública e pelos faróis das viaturas.

O período mais complicado ocorre entre 15 de outubro e 15 de Novembro, altura em que as aves mais novas saem pela primeira vez dos ninhos, o que levou o executivo regional a promover todos os anos a campanha SOS Cagarro.

«Se não existisse esta campanha, segundo os cientistas, a população de cagarros nos Açores estaria condenada dentro de 30 a 40 anos», afirmou Frederico Cardigos, director regional dos Assuntos do Mar, em declarações à Lusa, frisando que o papel desempenhado pelas pessoas envolvidas nesta iniciativa «é absolutamente essencial para a sobrevivência desta espécie».

A campanha arrancou há 20 anos na ilha do Corvo, a mais pequena dos Açores, quando a autarquia local, por sugestão do investigador Luís Monteiro, do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, decidiu apagar as luzes da iluminação pública para evitar encadear os jovens cagarros na primeira saída dos ninhos.

Esta decisão acabou por ser replicada nos anos seguintes por dezenas de organismos e instituições públicas e privadas, que decidiram reduzir a iluminação, transformando-se numa das mais emblemáticas actividades ambientais dos Açores e também uma das mais participadas pela população.

A partir do momento que os cagarros começam a partir dos seus ninhos, mais de um milhar de voluntários em todas as ilhas integram as denominadas Brigadas Nocturnas de Salvamento, que patrulham as estradas mais perto dos locais de nidificação, recolhendo os jovens cagarros desorientados.

Os animais devem ser recolhidos com a ajuda de um casaco para evitar que as pessoas sejam bicadas pela ave e colocado numa caixa de papelão, sendo depois libertados junto ao mar na manhã seguinte.

Esta simples atitude já permitiu salvar cerca de 2000 aves este ano, das quais cerca de 500 em S. Miguel.

O Pico e S. Jorge, com mais de 300 salvamentos cada, Faial, Flores e Corvo, com cerca de 200 salvamentos cada, são as ilhas onde há registo de maior número de cagarros recolhidos pelas brigadas de salvamento.

A campanha SOS Cagarro envolve cerca de uma centena de instituições, incluindo os serviços do governo, autarquias, escolas, associações não-governamentais, bombeiros e escuteiros, mas também GNR, PSP, Polícia Marítima, Força Aérea e muitas empresas públicas e privadas.

Lusa/SOL


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Campanha SOS Cagarro salvou este ano 3.233 aves no arquipélago dos Açores

A campanha SOS Cagarro, uma das maiores ações de proteção ambiental que se realizam em Portugal, salvou este ano 3.233 cagarros nos Açores, que acolhem 60 por cento da população mundial desta ave marinha na época de nidificação.



O número de aves que foram salvas pelos voluntários durante esta campanha, que decorreu entre 1 de outubro e 15 de novembro, é inferior ao que foi registado no ano passado, apesar do número recorde de participantes que se registou este ano.

No total, as 4.709 pessoas e 169 entidades envolvidas este ano na campanha conseguiram salvar 3.233 pequenos cagarros, menos cerca de 500 do que no ano passado.

Para Frederico Cardigos, diretor regional dos Assuntos do Mar, esta diminuição pode ser atribuída a "eventuais dificuldades de alimentação", o que fez com que as crias estivessem menos pesadas, mas também a um "menor empenhamento" na redução da luminosidade e a condições meteorológicas "mais favoráveis".

Na ilha de S. Miguel foram salvos 788 aves, seguindo-se o Pico (580) e S. Jorge (514).

O Faial registou 413 salvamentos, enquanto no Corvo, Flores e Terceiraáforam registadas mais de duas centenas de aves salvas em cada ilha.

O cagarro é uma das maiores aves marinhas do hemisfério norte, atingindo 50 centímetros de comprimento, 840 gramas de peso e uma envergadura de asas de 1,25 metros.

O arquipélago dos Açores alberga mais de 180 mil casais destas aves na época de nidificação, o que representa mais de 60 por cento da população mundial de cagarros. (Lusa)


Fonte;
Campanha SOS Cagarro salvou este ano 3.233 aves no arquipélago dos Açores - Notícias - RTP Açores
 
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Campanha SOS Cagarro

Campanha SOS Cagarro arranca segunda-feira para salvar crias
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A campanha SOS Cagarro, uma das maiores ações de proteção ambiental que se realiza em Portugal, arranca segunda-feira nos Açores, onde se concentra mais de 60 por cento da população mundial desta ave marinha.
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Esta campanha, que envolve anualmente milhares de voluntários e centenas de instituições em todo o arquipélago, pretende evitar que as crias de cagarros morram quando saem pela primeira vez do ninho e são atraídas pelas luzes dos carros e das localidades.
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No ano passado, as 4.709 pessoas e 169 entidades envolvidas nesta iniciativa conseguiram salvar 3.233 pequenos cagarros.
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A campanha deste ano terá a sua abertura oficial na segunda-feira às 20:00, no Jardim Botânico do Faial, na Horta.
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Os Açores acolhem cerca de 200 mil casais de cagarros, que procuram as ilhas para nidificar, começando os juvenis a abandonar os ninhos durante os meses de outubro e novembro, altura em que são atraídos pelas luzes e acabam por cair nas estradas, onde são atropelados.
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Para evitar a morte de milhares de crias, o Governo dos Açores promove anualmente a campanha SOS Cagarro, que se tem afirmado como um exemplo de sucesso ao nível da participação cívica.
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O cagarro é uma das maiores aves marinhas do hemisfério norte, atingindo 50 centímetros de comprimento, 840 gramas de peso e uma envergadura de asas de 1,25 metros.
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Apesar de os cagarros apresentarem uma grande longevidade, atingindo mais de 40 anos, são particularmente vulneráveis no início da sua vida, especialmente nesta época do ano, quando as crias saem pela primeira vez dos ninhos para iniciar o seu primeiro voo transatlântico.
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As pequenas aves são sensíveis às luzes das casas e dos automóveis, acabando muitas vezes por cair nas estradas e ser atropeladas ou vítimas de predadores, surgindo esta campanha como uma forma de as proteger.
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Os voluntários recolhem as jovens crias em perigo durante a noite, colocam-nas em caixas de cartão e libertam-nas de manhã junto ao mar, permitindo que iniciem o seu voo migratório em segurança.
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Campanha SOS Cagarro arranca segunda-feira para salvar crias - País - Notícias - RTP
 
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