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Merkel 'é a mulher mais perigosa da Europa'

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Merkel 'é a mulher mais perigosa da Europa'


O presidente do partido alemão Die Linke, Klaus Ernst, considerou hoje que a chanceler alemã, Angela Merkel, é «a mulher mais perigosa da Europa», defendendo um banco público na dependência do BCE que evite a especulação financeira.

«Neste momento a senhora Merkel é a mulher mais perigosa da Europa», afirmou Klaus Ernst, considerando que a chanceler alemã e o presidente francês estão a submeter a democracia aos «mercados financeiros».

Klaus Ernest falava numa conferência de imprensa após um encontro com o coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, na sede do BE, em Lisboa.

Os dirigentes políticos dos dois países discutiram a crise, para cuja resolução Klaus Ernst defendeu a «separação do financiamento dos Estados do setor da banca privada».

«Discutimos a ideia de um banco público, que se financie directamente junto do BCE e liberte os Estados das altas taxas de juros, que são uma manifestação da especulação», afirmou.

Klaus Ernst disse que «neste momento, discute-se abertamente na Alemanha a saída da Grécia do Euro e até a sua expulsão», tendo sido veiculada a imagem segundo a qual «os gregos são perigosos, reformam-se cedo e trabalham pouco».

«Sobre Portugal ou a Espanha menos, mas a tendência é fundamentalmente a mesma, de que isto é uma crise dos orçamentos estatais, que os países gastaram de mais», acrescentou.

Die Linke tem uma representação de 76 deputados no Parlamento alemão, uma representação de mais de 10 por cento, sendo a quarta força política.

O líder do BE, Francisco Louçã, assinalou a «coincidência forte nos pontos de vista dos dois partidos na defesa do salário, do trabalho, da segurança social, dos serviços públicos».

«Ontem no congresso da CDU, o partido da senhora Merkel, foi abrindo a porta para uma visão autoritária e restritiva da União Europeia a que nos opomos terminantemente», referiu.

Tanto o Bloco de Esquerda como o Die Linke têm vindo a «propor o financiamento ao nível europeu, pelo BCE ou por um banco de investimento criado no âmbito europeu, da capacidade financeira dos estados para romper com a chantagem dos mercados financeiros e poder responder ao risco de recessão tão grave para Portugal e perigosos para o conjunto da Europa», sublinhou Francisco Louçã.


Lusa/SOL
 
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