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Mulher condenada a pena suspensa após atacar grávida com ácido

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Mulher condenada a pena suspensa após atacar grávida com ácido

O tribunal de Paredes condenou hoje uma mulher de Lousada a cinco anos de prisão, com pena suspensa, por ter atirado ácido sulfúrico para a cara de uma grávida de 25 semanas.

O colectivo deu como provado que Maria Amália Pacheco, de 40 anos, no dia 8 de Março de 2010, atingiu a vítima, Maria Silva, de 26 anos, quando esta se encontrava na casa dos pais, em Castelões de Cepeda, Paredes, constituindo um crime de ofensa à integridade física agravada.

Segundo o acórdão, Maria Silva, que se constituiu assistente neste processo, foi atingida duas vezes com salpicos de ácido sulfúrico lançado pela arguida a partir de um frasco de plástico. A agressora, segundo o acórdão, tentou ocultar a sua identidade com um gorro que trazia na cabeça.

A vítima sofreu queimaduras na barriga, na face, nas mãos e nas pernas, obrigando a tratamento e internamento hospitalar durante três dias. Em resultado das lesões, ficou também impossibilitada de trabalhar durante dois meses.

Maria Amália Pacheco tentou fugir após a agressão, mas foi interceptada a poucas dezenas de metros da casa pela mãe da vítima e por duas vizinhas, que ouviram os gritos da vítima.

Após a intercepção da agressora, as três mulheres chamaram a GNR.

O colectivo considerou que, no decurso da audiência, ficou provado que a arguida sabia que a assistente se encontrava grávida, colocando por isso em risco duas vidas.

Durante o julgamento, a vítima disse ao tribunal que não se apercebeu da identidade da agressora, nem conseguiu explicar a razão pela qual terá sido atacada.

Maria Amália Pacheco acabou, durante a agressão, por ficar também queimaduras com ácido no rosto e no pescoço, alegadamente por salpicos empurrados pelo vento.

No acórdão, o colectivo concluiu que o acto da arguida revelou «insensibilidade, com uma atitude que implicou alguma preparação».

No entanto, apesar de o crime de ofensa à integridade física agravada ter uma moldura penal de três a 12 anos de prisão, o tribunal entendeu que os cinco anos, com pena suspensa, constituem uma punição suficiente para que a arguida não volte a cometer qualquer crime.

A mulher foi condenada a pagar mais de 1.600 euros ao Hospital Padre Américo, onde foi assistida a vítima.


Lusa/SOL
 
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