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Três sequestros por dia ocorrem na Venezuela

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Três sequestros por dia ocorrem na Venezuela

A imprensa venezuelana revela que a polícia recebeu 1.115 denúncias de sequestros no país desde Janeiro, sublinhando que os raptos aumentaram 26 por cento com relação a 2010 e que a maioria dos casos não são denunciados às autoridades.

«As estatísticas que repousam nos despachos do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (antiga Polícia Técnica Judiciária) e as que ficam 'sub-registadas' porque as vítimas decidiram não denunciar mostram uma diferença muito pronunciada», diz o diário El Universal.

O mesmo jornal sublinha que «os corpos de segurança recomendam denunciar o sequestro a tempo e não pagar (resgate) para evitar financiar outro rapto e o nascimento de outra banda (grupo de raptores)».

«De acordos com os número que maneja a polícia científica, 1.115 pessoas foram sequestradas até sexta-feira, três raptos por dia em média.

Isso, segundo as denúncias formalizadas», explica o jornal precisando que em 2010 foram oficialmente denunciados 885 sequestros, 26 por cento menos que os registados desde Janeiro último.

Citando fontes policiais, o El Universal precisa que estão identificados 16 grupos de sequestradores no país, que «operam nas zonas mais neurálgicas» como o Distrito Capital, com oito grupos em Caracas, e os Estados de Carabobo, Anzoátegui, Barinas, Zúlia e Miranda.

«Os grupos que operam fora da capital, ainda que na maioria estejam integrados por assaltantes dedicados também a outros delitos, especializaram-se no sequestro, um deles, o mais novo de todos, estaria integrado por alegados militares, falam com acento colombiano para despistar e usam roupa parecida à da guerrilha. As botas polidas denunciam-nos», explica.

Segundo o jornal, «os demais só trocaram de especialidade, passando de ladrões de carros, bancos e ourivesarias, para se dedicarem a este delito».

«Os números não diminuíram apesar da desarticulação de 'Los Invisbles', o grupo mais perigoso de sequestradores 'expresso' (de poucas horas) da capital. O que se tem mantido é a desconfiança nos corpos de segurança do Estado, por isso o sub-registo é tão pronunciado», afirma.

Por outro lado, o mesmo jornal precisa que em Caracas «ocorrem cinco sequestros 'expressos' por dia, 35 por semana, desses que ocorrem cada dia só um é denunciado e às vezes nem isso, asseguraram os peritos».

Segundo o El Universal historicamente durante o último trimestre de cada ano os delitos aumentam na generalidade, «em Caracas há pelo menos oito grupos que às vezes têm três ou quatro vítimas ao mesmo tempo, segundo narram os mesmos libertados».

«Já não há dia da semana específico para que os sequestros 'expresso' se materializem, no entanto mantém-se o padrão da hora: ocorrem à noite. É um crime de oportunidade, não planeado e a vítima, hoje, pode ser qualquer (pessoa)», conclui.


Lusa/SOL
 
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