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Benfica » O puto que pôs Scolari em sentido

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Mar 2, 2007
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Aos 11 anos, Rodrigo já mandava bitaites sobre as opções de Luiz Filipe Scolari para o Mundial'2002, que o Brasil viria a ganhar. Sem receio de errar - e errou muito (ver em baixo) -, o puto das escolas do Flamengo e da selecção brasileira de infantis discutia as opções daquele que mais tarde viria a ser também seleccionador de Portugal.

"Acho que ele deveria fazer algumas mudanças", afirmou Rodrigo numa entrevista a um sítio brasileiro - que O JOGO foi desencantar na internet - referindo-se aos eleitos de Felipão para viajar até Coreia/Japão.

E repetimos: a actual vedeta do Benfica tinha apenas 11 anos de idade quando proferiu esta e outras declarações. Por exemplo, perguntaram-lhe o que ele achava do futebol carioca. Respondeu: "O futebol carioca está horroroso por causa destes dirigentes. Não é possível que um cartão amarelo possa decidir uma partida." Na altura, explicaram ao nosso jornal, o cartão amarelo estava a ser testado como critério de desempate.

Mas o que importa aqui é a precocidade de Rodrigo. O rapaz hispano-brasileiro tem propensão para marcar cedo - ainda anteontem, na Figueira da Foz, pôs o Benfica a ganhar à Naval ao fim de apenas 66 segundos em campo, repetindo o que fizera frente ao Olhanense e ao Basileia -, mas também fora das quatro linhas teve pressa de crescer e tornar-se um homem.

O pai do jogador, Adalberto Machado, riu-se ontem à gargalhada, quando lhe recordámos a entrevista dada pelo filho há nove anos. "Juro que não influenciei em nenhuma resposta. Ele sempre foi assim, muito maduro para a idade", comentou o antigo craque do Flamengo. O pai conta que quando se mudaram para Espanha, poucos meses depois, Rodrigo entrou directo para uma escola espanhola e passou o ano, mesmo sem saber, de início, uma única palavra em castelhano.

"A grande vantagem de Rodrigo é que ele sempre soube o que queria ser e fazer. Teve isso muito claro desde cedo", disse Adalberto Machado, explicando que sempre fez questão de dar ao filho um sentido de responsabilidade. "Sempre demonstrámos que confiamos nele. E ensinamos-lhe que não deve depender de ninguém e sempre pensar e fazer as coisas por si próprio, independentemente das opiniões dos outros", acrescentou.

Rodrigo está a viver sozinho em Portugal e tem tido em Luisão um grande apoio, quer nas questões práticas do dia-a-dia quer a nível emocional. Assim que o jogo com a Naval terminou, o avançado correu a abraçar o capitão. "Junta-te aos bons e serás como eles", afirmou o pai, citando o lema que tem tentado transmitir ao filho ao longo dos seus 20 anos de vida.

"JG"
 
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