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Seguro: nem troika nem Governo têm legitimidade para reduzir salários ou rever tabela

florindo

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Out 11, 2006
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Seguro: nem troika nem Governo têm legitimidade para reduzir salários ou rever tabelas

O secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu hoje que nem os representantes da "troika" nem o Governo têm legitimidade democrática para reduzir salários ou para rever as tabelas salariais da função pública em Portugal.

«Não reconheço legitimidade a nenhum representante da 'troika' para o fazer», afirmou António José Seguro, no encerramento do Congresso da Corrente Sindical do PS na CGTP-IN, num hotel de Lisboa, questionando «qual é a base democrática» com que «esses senhores falam ou escrevem».

«E também quero dizer, com a mesma frontalidade, que o Governo português não tem legitimidade democrática nem eleitoral para fazer, passado cinco meses de eleições, uma proposta desta natureza, seja por via da redução, seja por via da revisão das tabelas salariais na função pública», acrescentou Seguro, avisando que «o PS estará contra esta estratégia de empobrecimento e de redução de salários».

Na sua intervenção, o secretário-geral do PS considerou que «é altura de perguntar» a que títulos falam os representantes da troika em Portugal:

«Quando esses senhores falam ou escrevem falam em nome próprio ou representam as instituições para as quais trabalham?

A Comissão Europeia está de acordo? O Banco Central Europeu está de acordo? As instituições europeias estão de acordo?

quem é que tomou a decisão? Qual é a base democrática, qual é a legitimidade?».

A seguir, em declarações aos jornalistas, Seguro acusou a troika de não «falar verdade» quando «vem a Portugal dizer que não há nenhum problema quanto ao crédito para as empresas portuguesas», e acrescentou:

«Eu convido-os, da próxima vez, a virem visitar as empresas, a falar com os trabalhadores e com os empresários portugueses».

O secretário-geral do PS voltou a referir-se aos casos de «empresas na área dos têxteis que têm encomendas, mas não têm dinheiro para comprar matérias-primas» e sustentou que «a questão do financiamento das empresas é decisiva».


Lusa/SOL
 
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