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Povo e trabalhadores devem ser os protagonistas na greve geral, diz Jerónimo de Sousa
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que «o povo e trabalhadores devem ser protagonistas» na greve geral, convocada pelas centrais sindicais CGTP e UGT para o próximo dia 24 de Novembro.
A paralisação deve conter a «máxima força, fundamental para ampliar o movimento de contestação e protesto, não só contra o pacto de agressão, mas também contra os objectivos declarados do Governo PSD e CDS em conduzir o país ao empobrecimento», sublinhou ainda.
Jerónimo de Sousa, que participava, em Vila do Conde, num almoço comemorativo do aniversário do PCP e da Revolução de Outubro [Rússia], não duvida que «o Governo ou a Troika, com o FMI à cabeça», anunciam medidas que visam apenas «atacar os direitos e rendimentos dos trabalhadores, dos reformados, das classes e camadas populares».
O «pacto de agressão» está transformado «num saco sem fundo», com «pretensões cada vez mais gravosas, que colocam o povo a carregar o fardo da crise, aumentando, de forma radical, a exploração no trabalho», sustentou.
Para o secretário-geral do PCP, os anunciados cortes nos subsídios «pretendem tornar-se definitivos» e serão «alargadas a todos os trabalhadores».
Por isso, «Passos Coelho escusa de vir a público dizer que não quer encurtar subsídios, porque, se o faz, é com medo da greve geral do dia 24», acusou o dirigente comunista que defendeu a necessidade de «dar uma resposta a todas estas ameaças».
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa lembrou que «há cada vez mais empresas a implodir» e, só nestes últimos três meses, «perderam-se quase 40 mil postos de trabalho».
No terceiro trimestre deste ano tinha-se «ultrapassado um milhão de desempregados no país», disse, considerando que aqueles dados traduzem-se «em injustiças» que correm a um «ritmo alucinante, agravando a situação social e destruindo vidas».
«Os governos de Pedro Passos Coelho e Portas anunciam-se como salvadores, mas o que vemos é um país a caminhar para uma cada vez maior e profunda recessão económica, cujo fim não esta à vista», acrescentou.
Apelando à participação na greve geral, Jerónimo de Sousa, concluiu que a paralisação tem de se transformar «numa jornada memorável de luta dos trabalhadores e de todo o povo português».
Lusa/SOL
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que «o povo e trabalhadores devem ser protagonistas» na greve geral, convocada pelas centrais sindicais CGTP e UGT para o próximo dia 24 de Novembro.
A paralisação deve conter a «máxima força, fundamental para ampliar o movimento de contestação e protesto, não só contra o pacto de agressão, mas também contra os objectivos declarados do Governo PSD e CDS em conduzir o país ao empobrecimento», sublinhou ainda.
Jerónimo de Sousa, que participava, em Vila do Conde, num almoço comemorativo do aniversário do PCP e da Revolução de Outubro [Rússia], não duvida que «o Governo ou a Troika, com o FMI à cabeça», anunciam medidas que visam apenas «atacar os direitos e rendimentos dos trabalhadores, dos reformados, das classes e camadas populares».
O «pacto de agressão» está transformado «num saco sem fundo», com «pretensões cada vez mais gravosas, que colocam o povo a carregar o fardo da crise, aumentando, de forma radical, a exploração no trabalho», sustentou.
Para o secretário-geral do PCP, os anunciados cortes nos subsídios «pretendem tornar-se definitivos» e serão «alargadas a todos os trabalhadores».
Por isso, «Passos Coelho escusa de vir a público dizer que não quer encurtar subsídios, porque, se o faz, é com medo da greve geral do dia 24», acusou o dirigente comunista que defendeu a necessidade de «dar uma resposta a todas estas ameaças».
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa lembrou que «há cada vez mais empresas a implodir» e, só nestes últimos três meses, «perderam-se quase 40 mil postos de trabalho».
No terceiro trimestre deste ano tinha-se «ultrapassado um milhão de desempregados no país», disse, considerando que aqueles dados traduzem-se «em injustiças» que correm a um «ritmo alucinante, agravando a situação social e destruindo vidas».
«Os governos de Pedro Passos Coelho e Portas anunciam-se como salvadores, mas o que vemos é um país a caminhar para uma cada vez maior e profunda recessão económica, cujo fim não esta à vista», acrescentou.
Apelando à participação na greve geral, Jerónimo de Sousa, concluiu que a paralisação tem de se transformar «numa jornada memorável de luta dos trabalhadores e de todo o povo português».
Lusa/SOL