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Portugueses insatisfeitos com o que poupam para a reforma

florindo

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A maioria dos portugueses está insatisfeita com a quantidade de dinheiro que consegue poupar para a reforma, segundo um estudo das seguradoras da CGD e do ISCTE, que mostra um agravamento face aos resultados de há três anos.

«A satisfação dos inquiridos com a quantidade de dinheiro que estão a poupar para a reforma é baixa.

Apenas 21,3 por cento [dos inquiridos] estão satisfeitos com a quantidade de dinheiro que estão a poupar, o que revela uma diminuição face a 2008 (29 por cento)», indica o estudo promovido pela Fidelidade Mundial e pela Império Bonança, do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), e coordenado pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).

Mas é de assinalar que «a grande maioria dos portugueses está a adoptar comportamentos de poupança no dia-a-dia», segundo esta segunda edição do Índice de Consciência para a Reforma (ICR), que visa analisar as opiniões e atitudes dos portugueses face à poupança e à reforma.

Assim, 73,5 por cento dos entrevistados dizem que procuram «economizar o máximo de dinheiro porque nunca se sabe o dia de amanhã» e 83 por cento afirmam adoptar comportamentos de poupança no dia-a-dia na sua habitação.

Já 68,7 por cento revelam que quase nunca fazem compras sem comparar preços e 51,7 por cento dizem hesitar em comprar alguma coisa mesmo quando necessária.

«Quando comparados com os de 2008, os resultados revelam uma diminuição dos comportamentos de consumo por parte dos inquiridos», assinala o estudo.

Na ‘guerra dos sexos’, as mulheres lideram a poupança no dia-a-dia:

«As mulheres, mais do que os homens, hesitam em fazer compras mesmo quando são necessárias, adoptam mais comportamentos de poupança em casa, compram menos sem comparar preços, embora tenham mais prazer no acto de comprar» lê-se nas conclusões deste trabalho desenvolvido por uma equipa de investigadores do ISCTE, sob a coordenação do Professor António Caetano.

Outra revelação feita é que «poupar motiva a poupar mais (é preciso é começar)», visto que, «para os que já poupam, os resultados revelam um aumento da facilidade em fazer todos os meses uma poupança para a reforma (10,5 por cento em 2008 e 19,2 por cento em 2011)».

Para os que ainda não poupam, os resultados sugerem um agravamento na dificuldade em o fazerem (62,4 por cento por cento em 2008 e 83,3 por cento em 2011).

Também há mais portugueses a pensar que é melhor começar mais cedo a poupar para a reforma, indica o ICR:

“No que diz respeito à idade ideal para se começar a fazer poupanças para a reforma, a comparação entre os resultados obtidos em 2008 e os atuais revela que os inquiridos estão mais alerta para iniciarem as suas poupanças mais cedo. Se em 2008 apenas 28,4 por cento consideravam que a idade ideal para começar a fazer poupanças era antes dos 30 anos, esse valor aumentou, nos dados de 2011, para 36,1 por cento”.

Rita Sambado, directora de marketing da Fidelidade Mundial e Império Bonança, sublinha que «face a estas conclusões, é notório existir ainda um caminho a percorrer para a pedagogia individual, no sentido de tornar a consciência da poupança para a reforma um ponto prioritário».

E acrescenta que a intenção da divulgação deste Índice [ICR] «é contribuir para uma maior sensibilização da sociedade para as questões da reforma, ajudando o cidadão a tomar consciência da sua atitude, tornando-o pró activo na matéria da poupança para a sua reforma», um tema cada vez mais sensível para os portugueses.


Lusa/SOL
 
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