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Prelado não explica se a renúnicia do religioso está relacionada com o escândalo de pedofilia
Bento XVI aceita demissão de bispo irlandês
O papa Bento XVI aceitou a demissão do bispo irlandês Seamus Hegarty, anunciou esta quarta-feira o Vaticano, sem, no entanto, adiantar se a renúncia do religioso está relacionada com o escândalo de pedofilia que abalou a igreja da Irlanda.
A demissão foi aceite com base no artigo 401, alínea 2, do Código do Direito Canónico, que prevê a renúncia em caso de doenças graves, mas também se ocorrerem falhas graves de comportamento, como por exemplo a ocultação de casos de pedofilia.
O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, afirmou não ter "qualquer informação" sobre as razões que levaram à demissão do prelado.
Seamus Hegarty liderou a diocese de Raphoe entre 1982 e 1994, tendo sido depois conduzido para a diocese de Derry.
Em Novembro de 2009, o bispo irlandês manifestou preocupação após a abertura de inquéritos de investigação contra 17 padres da diocese de Derry, alegadamente envolvidos em actos de pedofilia.
De acordo com a comunicação social irlandesa, o bispo Hegarty, que estaria quase a atingir a idade da reforma, fixada nos 75 anos, pediu a demissão a Bento XVI há algumas semanas, alegando motivos de saúde.
A Igreja irlandesa atravessa uma crise sem precedentes depois da divulgação em 2009 de um escândalo de pedofilia, que terá sido ocultado por diversos bispos locais durante vários anos.
O caso estremeceu as relações entre o Vaticano e o Governo irlandês, que acabou por acusar a Santa Sé de não ter reagido de forma energética e de ter impedido os inquéritos da justiça irlandesa. O Vaticano rejeitou as acusações, mas reconheceu que o episcopado irlandês tinha cometido erros graves.
Actualmente, sete das 26 dioceses irlandesas estão sem bispo na sequência desta crise.
C.da Manha
Bento XVI aceita demissão de bispo irlandês
O papa Bento XVI aceitou a demissão do bispo irlandês Seamus Hegarty, anunciou esta quarta-feira o Vaticano, sem, no entanto, adiantar se a renúncia do religioso está relacionada com o escândalo de pedofilia que abalou a igreja da Irlanda.
A demissão foi aceite com base no artigo 401, alínea 2, do Código do Direito Canónico, que prevê a renúncia em caso de doenças graves, mas também se ocorrerem falhas graves de comportamento, como por exemplo a ocultação de casos de pedofilia.
O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, afirmou não ter "qualquer informação" sobre as razões que levaram à demissão do prelado.
Seamus Hegarty liderou a diocese de Raphoe entre 1982 e 1994, tendo sido depois conduzido para a diocese de Derry.
Em Novembro de 2009, o bispo irlandês manifestou preocupação após a abertura de inquéritos de investigação contra 17 padres da diocese de Derry, alegadamente envolvidos em actos de pedofilia.
De acordo com a comunicação social irlandesa, o bispo Hegarty, que estaria quase a atingir a idade da reforma, fixada nos 75 anos, pediu a demissão a Bento XVI há algumas semanas, alegando motivos de saúde.
A Igreja irlandesa atravessa uma crise sem precedentes depois da divulgação em 2009 de um escândalo de pedofilia, que terá sido ocultado por diversos bispos locais durante vários anos.
O caso estremeceu as relações entre o Vaticano e o Governo irlandês, que acabou por acusar a Santa Sé de não ter reagido de forma energética e de ter impedido os inquéritos da justiça irlandesa. O Vaticano rejeitou as acusações, mas reconheceu que o episcopado irlandês tinha cometido erros graves.
Actualmente, sete das 26 dioceses irlandesas estão sem bispo na sequência desta crise.
C.da Manha