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Venda do BPN ao BIC estará "fechada nos próximos dias"
Finanças garantem que "estão a ser ultimados os detalhes do negócio", o acordo será concretizado em breve.
O Governo e os angolanos do BIC vão "fechar o acordo de venda do Banco Português de Negócios nos próximos dias", garantiu fonte oficial do Ministério das Finanças ao Negócios.
Neste momento, e depois de ultrapassadas diversas divergências, "estão a ser ultimados os detalhes do negócio", esclareceu a porta-voz de Vítor Gaspar.
Os pormenores finais da operação deverão ser anunciados após a formalização do contrato de venda do BPN, pouco mais de três anos depois da nacionalização do banco decidida pelo anterior Governo no início de Novembro de 2008.
Mas antes terão ainda de ser aprovados em Conselho de Ministros.
O entendimento entre o Governo e o BIC, que em Portugal é liderado por Luís Mira Amaral, surge depois de mais de três meses de um processo negocial recheado de braços-de-ferro.
O presidente da operação portuguesa do banco angolano chegou mesmo a admitir a possibilidade de as negociações não chegarem a bom porto.
"Não sei se [as negociações] estão a avançar ou a atrasar. Não chegámos ainda a acordo com o Governo, não sei se vamos chegar, não sei dizer mais que isto", afirmou Mira Amaral, há pouco mais de uma semana.
Os principais pontos de divergência entre o vendedor e o comprador do BPN estavam relacionados com as responsabilidades futuras que o BIC pretendia que o Estado assumisse, designadamente no que diz respeito aos processos judiciais de que o banco esteja ou possa vir a ser alvo e aos trabalhadores a dispensar.
Outro dos assuntos que suscitou discussão foi o aumento de capital do BPN a assegurar pelo Tesouro.
Jornal de Negócios
Finanças garantem que "estão a ser ultimados os detalhes do negócio", o acordo será concretizado em breve.
O Governo e os angolanos do BIC vão "fechar o acordo de venda do Banco Português de Negócios nos próximos dias", garantiu fonte oficial do Ministério das Finanças ao Negócios.
Neste momento, e depois de ultrapassadas diversas divergências, "estão a ser ultimados os detalhes do negócio", esclareceu a porta-voz de Vítor Gaspar.
Os pormenores finais da operação deverão ser anunciados após a formalização do contrato de venda do BPN, pouco mais de três anos depois da nacionalização do banco decidida pelo anterior Governo no início de Novembro de 2008.
Mas antes terão ainda de ser aprovados em Conselho de Ministros.
O entendimento entre o Governo e o BIC, que em Portugal é liderado por Luís Mira Amaral, surge depois de mais de três meses de um processo negocial recheado de braços-de-ferro.
O presidente da operação portuguesa do banco angolano chegou mesmo a admitir a possibilidade de as negociações não chegarem a bom porto.
"Não sei se [as negociações] estão a avançar ou a atrasar. Não chegámos ainda a acordo com o Governo, não sei se vamos chegar, não sei dizer mais que isto", afirmou Mira Amaral, há pouco mais de uma semana.
Os principais pontos de divergência entre o vendedor e o comprador do BPN estavam relacionados com as responsabilidades futuras que o BIC pretendia que o Estado assumisse, designadamente no que diz respeito aos processos judiciais de que o banco esteja ou possa vir a ser alvo e aos trabalhadores a dispensar.
Outro dos assuntos que suscitou discussão foi o aumento de capital do BPN a assegurar pelo Tesouro.
Jornal de Negócios