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Garzon vai a julgamento em Janeiro por ultrapassar os seus poderes
O juiz Baltasar Garzon deverá mesmo ir a julgamento. O mais mediático dos magistrados espanhóis é acusado de ter ultrapassado a sua jurisdição, avança a Associated Press citando um advogado. Antes disso enfrenta um outro processo, por alegada má condução de um processo de corrupção.
A 24 de Janeiro do próximo ano, o Baltasar Garzon mudará de cadeira na sala de tribunal. De acordo com o advogado Gonzalo Martinez-Fresneda, a data já foi fixada pelo Supremo Tribunal espanhol.
Em causa está a alegada violação da sua jurisprudência quando decidiu avançar com um processo a crimes cometidos durante a Guerra Civil no país vizinho.
No ano passado, o magistrado – que ficou conhecido por também ter perseguido judicialmente o ditador chileno Augusto Pinochet e o próprio Osama bin Laden – tinha sido suspenso do cargo que desempenhava no Tribunal Nacional.
Garzon foi acusado de ter violado a sua jurisdição ao inquirir a execução ou desaparecimento de civis às mãos de Francisco Franco durante e depois da Guerra Civil que decorreu entre 1936 e 1939. O problema é que estes crimes foram amnistiados em 1977, após a morte do ditador.
Este não é, ainda assim, o único problema de Baltasar Garzon, que terá de ir a tribunal a 17 de Janeiro, por alegados erros cometidos na condução de um processo de corrupção.
AP/SOL
O juiz Baltasar Garzon deverá mesmo ir a julgamento. O mais mediático dos magistrados espanhóis é acusado de ter ultrapassado a sua jurisdição, avança a Associated Press citando um advogado. Antes disso enfrenta um outro processo, por alegada má condução de um processo de corrupção.
A 24 de Janeiro do próximo ano, o Baltasar Garzon mudará de cadeira na sala de tribunal. De acordo com o advogado Gonzalo Martinez-Fresneda, a data já foi fixada pelo Supremo Tribunal espanhol.
Em causa está a alegada violação da sua jurisprudência quando decidiu avançar com um processo a crimes cometidos durante a Guerra Civil no país vizinho.
No ano passado, o magistrado – que ficou conhecido por também ter perseguido judicialmente o ditador chileno Augusto Pinochet e o próprio Osama bin Laden – tinha sido suspenso do cargo que desempenhava no Tribunal Nacional.
Garzon foi acusado de ter violado a sua jurisdição ao inquirir a execução ou desaparecimento de civis às mãos de Francisco Franco durante e depois da Guerra Civil que decorreu entre 1936 e 1939. O problema é que estes crimes foram amnistiados em 1977, após a morte do ditador.
Este não é, ainda assim, o único problema de Baltasar Garzon, que terá de ir a tribunal a 17 de Janeiro, por alegados erros cometidos na condução de um processo de corrupção.
AP/SOL