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Credores recebem quadros e mobiliário de Azevedo

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Credores recebem quadros e mobiliário de Azevedo

Quadros, mobílias e artigos de uso doméstico que pertenciam a João Vale e Azevedo foram entregues a uma empresa que representa um grupo de credores, por decisão, este mês, de um juiz britânico.

A acção judicial foi iniciada pela Finurba Corporate Finance Limited, que representa credores de João Vale e Azevedo, da mulher, Filipa, e da anterior empresa do ex-presidente do Benfica, V&A Capital, todos declarados insolventes em 2009.

De acordo com documentos oficiais do Tribunal Superior [High Court] de Londres, consultados pela agência Lusa, o objectivo era tomar posse de uma série de bens guardados num armazém em Londres.

Durante a defesa, João e Filipa Azevedo argumentaram que os bens foram sendo vendidos e pertencem agora à Imaved, uma empresa com ligações à família, nomeadamente a um dos filhos.

Todavia, na sentença datada de 16 de Novembro, o juiz Richard Seymour questionou a veracidade dos documentos e testemunhos apresentados e ordenou a entrega dos bens à Finurba.

Um porta-voz desta empresa, que não quis identificar-se, afirmou à Lusa que os bens foram usados para mobilar a habitação onde o casal Azevedo viveu em Londres e onde estava também sediada a V&A Capital.

«Ainda estão no armazém, mas estamos a negociar com a empresa para os colocar à venda», vincou.

A casa, localizada em Knightsbridge, um dos bairros mais caros da capital britânica, foi abandonada após o senhorio se ter queixado de falta de pagamento de quase 400 mil euros, correspondentes a vários meses de rendas.

Entre os bens, adiantou o representante da Finurba, estão mobílias, artigos de uso doméstico e quadros, alguns dos quais de artistas portugueses.

O caso ainda pode ser motivo de recurso mas, contactados pela Lusa, os advogados de defesa não responderam se iriam avançar.

A Finurba representa vários credores da V&A Capital, incluindo alemães, portugueses e o líder da Unita Isaías Samakuva, que reclamam um total que ronda os quatro milhões de euros.

João Vale e Azevedo reside em Londres há cerca de quatro anos, sendo objecto de um pedido de extradição para Portugal para cumprir uma pena de cúmulo jurídico de cinco anos e meio de prisão.

O caso, que se prolonga há três anos, vai ser novamente apreciado na quinta-feira no tribunal de magistrados de Westminster.


Lusa / SOL
 
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