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GF Platina
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Quatro responsáveis de uma empresa de segurança da nossa praça, estão acusados pelo Ministério Público por terem obrigado vigilantes da própria empresa de Transportes de Valores (TVAs), a submeterem-se ao polígrafo (detector de mentiras), como método de interrogatório, quando se verificava o desaparecimento de dinheiro no carregamento de caixas Multibanco, estando agora formalmente acusados de quatro crimes de tratamento cruel, degradante ou desumano. «Faziam-no como suposto método de investigação e em seguida, com base no resultado dos testes, que nunca eram comunicados aos trabalhadores, procediam ao respectivo despedimento», diz o MP, acrescentando que «por vezes ameaçavam os trabalhadores de despedimento caso não aceitassem submeter-se ao teste do detector de mentiras». Contudo, «uma vez efectuado o teste, fosse qual fosse o resultado, verificava-se sempre o despedimento». O MP sublinha que o procedimento se revelou «ilegal e desrespeitador da dignidade da pessoa humana, tendo infligido sofrimento psicológico agudo aos ofendidos».
Fonte: Semanário SOL
Fonte: Semanário SOL