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Investigada fundação gerida por genro de rei Juan Carlos

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RoterTeufel

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Polícia espanhola realiza rusgas
Investigada fundação gerida por genro de rei Juan Carlos

A polícia espanhola realizou rusgas, nos últimos dias, e interrogou nesta sexta-feira várias pessoas no âmbito da investigação sobre alegados crimes fiscais cometidos pelo Instituto Nóos quando era presidido por Iñaki Urdangarín, genro do rei Juan Carlos.

As investigações, grande parte na região espanhola de Valência, envolveram esta sexta-feira interrogatórios a dois ex-directores da Cidade das Artes e das Ciências de Valência, que foram constituídos arguidos no âmbito do processo conhecido como "Caso Palma Arena".

Fontes da investigação citadas pela imprensa explicam que além dos dois ex-directores do complexo - Jose Manuel Aguilar e Jorge Vela - foram ainda ouvidas várias pessoas, como arguidos e testemunhas, em relação a este componente do Palma Arena, sobre possíveis desvios de fundos públicos por parte do Instituto Nóos.

A polícia esteva ainda em vários locais, incluindo na Cidade das Artes e das Ciências tendo sido ouvido, entre outros, o vice-alcaide de Valência, Alfonso Grau.

Iñaki Urdangarín - duque de Palma e marido da Infanta Cristina, a filha mais nova dos reis de Espanha - está a ser investigado por alegados delitos de falsificação de documentos, prevaricação, fraude e desvio de fundos públicos.

Um relatório citado pelo jornal El Mundo preparado pela Agência Tributária ao juiz que está a investigar o caso, considera que os movimentos da Nóos correspondiam à obtenção de lucro e não a acções próprias de uma entidade sem fins lucrativo, como definem os estatutos da organização.

O relatório de 140 páginas detalha as numerosas operações da entidade, informação sobre entradas e saídas de dinheiro, operações fiscais e fundos que recebeu tanto de entidades públicas como privadas.

Refere-se ainda a relação entre várias empresas, algumas das quais tinham participação directa do duque de Palma e explica a complexa rede de sociedades criada tanto por Urdangarín como pelo seu sócio no Nóos, Diego Torres.

Segundo a investigação, a rede tinha sido criada para se apoderar de fundos públicos e privados recebidos pela Nóos, que fixava "preços totalmente desproporcionados" para os serviços que prestavam à administração, em alguns casos simulando trabalhos fictícios.


C.da Manha
 
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