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Dilma segura ministro suspeito de corrupção

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RoterTeufel

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Brasil: Posição do titular da pasta do trabalho cada vez mais insustentável
Dilma segura ministro suspeito de corrupção

A demissão do ministro brasileiro do Trabalho, Carlos Lupi, que ontem era dada como certa, foi evitada no último momento pela presidente, Dilma Rousseff. A líder decidiu manter Lupi no cargo até receber informações mais detalhadas da Comissão de Ética Pública, que na quarta-feira recomendou formalmente a exoneração do ministro, suspeito de corrupção.

Antes de viajar para uma visita oficial à Venezuela, a presidente enviou um ofício à comissão pedindo mais detalhes sobre os motivos que levaram à recomendação para exonerar Carlos Lupi, e qualquer decisão sobre o futuro do ministro só será tomada após o regresso de Dilma ao Brasil, no domingo. No relatório enviado a Dilma Rousseff na quarta-feira, os sete membros da Comissão de Ética consideraram, por unanimidade, que os esclarecimentos dados por Carlos Lupi sobre as denúncias de corrupção foram insatisfatórias e pouco convincentes, razão pela qual aconselharam Dilma a exonerá-lo.

Para os analistas políticos, a demissão de Carlos Lupi é apenas uma questão de tempo e de Dilma escolher a forma como agirá sem ferir susceptibilidades junto do Partido Democrático Trabalhista (PDT), que faz parte da sua base de apoio no Parlamento.

Em 2007, a comissão já tinha aconselhado o então presidente Lula da Silva a demitir Lupi, por acumulação de cargos públicos remunerados.

ACUMULOU CARGOS PÚBLICOS ILEGALMENTE

Antes das actuais denúncias, Lupi já teve problemas por acumular cargos públicos remunerados, o que é proibido por lei. Entre 2000 e 2006 acumulou nada menos do que três cargos diferentes, todos muito bem pagos. Na altura, era assessor do grupo parlamentar do seu partido, o PDT, no Congresso Nacional, em Brasília, onde ganhava 5000 euros por mês mas raramente aparecia, e, paralelamente, era assessor de um vereador do partido no Rio de Janeiro. Ocupou ainda, no mesmo período, a vice-presidência e depois a presidência do PDT, cargos igualmente bem remunerados e incompatíveis com a função de assessor.


C.da Manha
 
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