• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

França: Casal português teme vingança do pai que matou filho na máquina de lavar

  • Criador do tópico RoterTeufel
  • Start date
R

RoterTeufel

Visitante
França: Casal português teme vingança do pai que matou filho na máquina de lavar
“Estou a ser perseguido”

A tragédia de Bastien, menino de três anos que morreu em Germiny-l’Evêque, a 64 km de Paris, depois de o pai o meter na máquina de lavar, está a aterrorizar um casal português. Alice Gomes e o companheiro, Fidélio dos Santos, alertaram as autoridades após o crime e agora disseram ao Correio da Manhã que temem pela vida.

"Na quarta-feira fui perseguido pelos amigos do pai da criança para se vingarem", contou Fidélio, dizendo que uma carrinha Renault Mégane cinzenta tentou barrar-lhe o caminho perto de casa, quando saía de carro, às 06h30, para Meaux, onde trabalha como electricista.

Depois, foi perseguido durante dez quilómetros e acabou por se despistar e embater num muro. "Nessa altura muitas pessoas pararam para me ajudar e eles fugiram".

O emigrante português não tem dúvidas de que eram amigos de Christophe Champenois, 33 anos, pai de Bastien: "São traficantes de droga, como ele. Conheci um deles, um negro, e outro que é cigano".

A polícia disse não poder fazer nada e ele, com medo, na quinta-feira não saiu de casa. Ontem foi levar a filha à escola "armado com uma pistola" e vai voltar a Portugal com a família, "até ver se isto acalma", afirmou.

"O PAI DELE NÃO PEDIU AJUDA"

Fidélio dos Santos, companheiro de Alice Gomes, a portuguesa que diz ter sentido "a última pulsação" do coração de Bastien, contou ao CM que na segunda-feira, dia da tragédia, quando chegou a casa dos vizinhos, viu o menino morto junto à casa de banho. Todos estavam agitados, mas "o pai dele estava ao telefone, tranquilo". E sublinha: "Não fez nada. Fui eu que chamei os bombeiros".

Sobre a relação de vizinhança com Christophe e Chalène Champenois, os pais do menino, diz que não eram próximos. Já dos filhos, Bastien e a irmã de cinco anos, sim: "De vez em quando vinham a nossa casa e comiam aqui quando víamos que estavam cheios de fome".


C.da Manha
 
Topo