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Portugueses preocupados mas pouco informados

brunocardoso

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Portugueses preocupados mas pouco informados

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Poluição da água e do ar são os problemas que mais preocupam os portugueses. O resto da Europa está mais preocupada com derrames de petróleo e acidentes industriais.
Os portugueses estão muito preocupados com as alterações climáticas, mas pouco informados e acham que as autoridades públicas e empresas não fazem o suficiente. São as conclusões de um estudo realizado por investigadores do Instituto de Ciências Sociais.

Poucos dias depois do início da Cimeira de Durban (África do Sul) sobre alterações climáticas, o estudo intitulado "As alterações climáticas e a opinião pública: Portugal e a Europa em perspectiva", dos especialistas Ana Delicado, João Pato e Luísa Schmidt, revela que são os mais jovens e escolarizados que estão melhor informados sobre o problema.

Três em cada quatro (76 %) inquiridos em Portugal consideram que as alterações climáticas são um problema muito grave, um valor um pouco abaixo do registado na União Europeia (UE), que não ultrapassa os 68%.

Em 2009, a situação era diferente: se, em Portugal, a percentagem de inquiridos a apontar a gravidade do problema era de 53%, na UE chegava aos 63%.

Derrames de petróleo e acidentes industriais lideram a lista das questões ambientais mais preocupantes para os europeus, com 42% das respostas, mas para os portugueses é a poluição da água e do ar que estão à frente da lista, ambos com 39%.

As alterações climáticas aparecem em sexto lugar, com 27% de respostas em Portugal. Destes, só pouco mais de metade (56%) declarou ter agido para o problema – percentagem não muito diferente da encontrada entre os europeus (61%).

A reciclagem é a acção de combate às alterações climáticas que mais "adeptos" acolhe (56%), seguindo-se a redução do consumo de produtos descartáveis.

A percentagem de portugueses que sente estar mal informada sobre alterações climáticas atinge os 68%, contra 46% na União Europeia.

Para 29% dos inquiridos no estudo, "as alterações climáticas são um processo imparável, não podemos fazer nada para o solucionar".

A 17ª Conferência das Partes (COP17) da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas decorre até dia 9 em Durban, na África do Sul, numa tentativa para que os países cheguem a acordo quanto à maneira de manter a redução de emissões e às medidas de adaptação às situações já sentidas, como a seca ou as cheias.

O estudo dos três especialistas portugueses baseou-se em dados do Eurobarómetro que utilizou uma amostra de cerca de mil inquiridos em Portugal, maiores de 15 anos.

Fonte Inf: RR
 
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