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Sete chineses acusados de imigração ilegal e lenocínio

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RoterTeufel

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Vítimas integravam rede de tráfico humano
Sete chineses acusados de imigração ilegal e lenocínio

O Ministério Público acusou sete cidadãos chineses pela prática de crimes de associação criminosa para a imigração ilegal e de lenocínio (incentivo à prostituição com fins lucrativos), divulgou esta segunda-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

Três arguidos encontram-se em regime de prisão preventiva, tendo a actividade criminosa decorrido entre o ano de 2010 e 6 de Fevereiro de 2011, data da intervenção policial executada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que desmantelou o grupo.

Este grupo de sete arguidos fazia parte de uma associação criminosa de exploração sexual de mulheres provenientes da China, recorrendo para o efeito a redes transnacionais.

"As mulheres angariadas desta forma criminosa eram exploradas em vários prostíbulos na cidade de Lisboa e no sul do país, na sua maioria em situação ilegal, sendo provenientes de rotas clandestinas que passavam por França e Espanha, por exemplo", nota a PGDL, sublinhando as "situações de grande vulnerabilidade" das vítimas.

Segundo os investigadores, as mulheres são quase todas devedoras e vítimas de uma rede de tráfico humano que lhes cobrou elevados montantes para as traficar para a Europa e que lhes subtraiu todos os documentos de viagem e identificação.

Por este motivo, ficavam reféns das elevadas dívidas contraídas à rede que as traficou da China para a Europa e cujos líderes e traficantes de seres humanos são vulgarmente designados por "Cabeça de Cobra".

Com esta actividade, os arguidos obtinham lucros elevados à custa da especial vulnerabilidade das mulheres imigradas ilicitamente e prostituídas à força.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público da 7ª seção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e executada pelo SEF.


C.da Manha
 
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