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Edifícios espanhóis 'okupados' pelo movimento 15-M foram desalojados
A polícia espanhola desalojou esta segunda-feira o Hotel Madrid e o Teatro Albéniz, numa operação que teve como objectivo retirar todos os 'okupantes' que desde 15 de Outubro começaram a tomar conta de edifícios alegadamente abandonados.
A operação começou esta segunda-feira de manhã e resolveu-se em cerca de duas horas, com a intervenção de centenas de agentes da polícia anti-distúrbios.
Na sequência da intervenção, 93 pessoas foram desalojadas do Hotel Madrid e outras 10 tiveram de 'desokupar' o seu espaço no edifício adjacente ao teatro Albéniz.
Todas elas respondem agora pelo delito de usurpação de propriedade imóvel, avança o El País.
Apesar do elevado número de 'okupantes' desalojados, apenas 10 pessoas foram detidas pelas autoridades espanholas: nove são acusadas de violação das leis de imigração, por estarem ilegais no país, e uma pessoa é acusada de atentado contra a saúde pública, sendo alegadamente proprietária das oito plantas de cannabis encontradas no local.
Apesar de a intervenção ter tido como alvo os dois edifícios que se ligam entre si por via de um túnel subterrâneo, a origem das 'okupações' parece ser diferente.
Enquanto a 'okupação' do Hotel Madrid terá sido obra do movimento 15-M, os 'okupantes' do edifício adjacente ao teatro Albéniz desmentiram a sua suposta vinculação com os indignados.
A 31 de Outubro chegaram os primeiros 'okupantes' ao Hotel Madrid – famílias desalojadas que se juntaram ao movimento para ocuparem espaços alegadamente vazios e abandonados da cidade.
Só 10 dias mais tarde é que o antigo teatro Albéniz passa a ser também alvo dos 'okupas'.
«Espaço abandonado desde Setembro; Aqui vivem famílias desalojadas e gente sem tecto», podia ler-se na fachada do edifício.
Sendo ou não obra dos indignados, a intervenção policial que desalojou estas pessoas que se dizem sem tecto já espoletou diversas reacções.
Para esta tarde de segunda-feira já foi convocada uma manifestação dos indignados nas Portas do Sol, o já conhecido epicentro dos protestos espanhóis.
SOL
A polícia espanhola desalojou esta segunda-feira o Hotel Madrid e o Teatro Albéniz, numa operação que teve como objectivo retirar todos os 'okupantes' que desde 15 de Outubro começaram a tomar conta de edifícios alegadamente abandonados.
A operação começou esta segunda-feira de manhã e resolveu-se em cerca de duas horas, com a intervenção de centenas de agentes da polícia anti-distúrbios.
Na sequência da intervenção, 93 pessoas foram desalojadas do Hotel Madrid e outras 10 tiveram de 'desokupar' o seu espaço no edifício adjacente ao teatro Albéniz.
Todas elas respondem agora pelo delito de usurpação de propriedade imóvel, avança o El País.
Apesar do elevado número de 'okupantes' desalojados, apenas 10 pessoas foram detidas pelas autoridades espanholas: nove são acusadas de violação das leis de imigração, por estarem ilegais no país, e uma pessoa é acusada de atentado contra a saúde pública, sendo alegadamente proprietária das oito plantas de cannabis encontradas no local.
Apesar de a intervenção ter tido como alvo os dois edifícios que se ligam entre si por via de um túnel subterrâneo, a origem das 'okupações' parece ser diferente.
Enquanto a 'okupação' do Hotel Madrid terá sido obra do movimento 15-M, os 'okupantes' do edifício adjacente ao teatro Albéniz desmentiram a sua suposta vinculação com os indignados.
A 31 de Outubro chegaram os primeiros 'okupantes' ao Hotel Madrid – famílias desalojadas que se juntaram ao movimento para ocuparem espaços alegadamente vazios e abandonados da cidade.
Só 10 dias mais tarde é que o antigo teatro Albéniz passa a ser também alvo dos 'okupas'.
«Espaço abandonado desde Setembro; Aqui vivem famílias desalojadas e gente sem tecto», podia ler-se na fachada do edifício.
Sendo ou não obra dos indignados, a intervenção policial que desalojou estas pessoas que se dizem sem tecto já espoletou diversas reacções.
Para esta tarde de segunda-feira já foi convocada uma manifestação dos indignados nas Portas do Sol, o já conhecido epicentro dos protestos espanhóis.
SOL