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RoterTeufel
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Tribunal de Matosinhos
Polícias condenados até 3 anos e meio de prisão por extorsão
O Tribunal de Matosinhos condenou esta terça-feira um agente da PSP a três anos e meio de prisão efectiva e um seu colega a 10 meses de prisão, pena suspensa por um ano, por envolvimento em extorsões.
Num processo com um total de oito arguidos - quatro deles absolvidos -, a pena mais pesada acabou por ser aplicada ao civil Rui Rodrigues, condenado a oito anos de prisão efectiva.
Também cumprirá prisão efectiva (neste caso de três anos) o co-arguido Carlos Pereira.
O polícia mais penalizado, Dinis Vieira, foi condenado pela prática de dois crimes de extorsão qualificada, um de extorsão simples e outro de detenção ilegal de arma proibida, o que daria um total de 11 anos e três meses, reduzidos a oito anos, na realização do cúmulo jurídico.
Dinis Vieira é também arguido, com mais 41 pessoas, num processo que está a ser julgado em Gaia por detenção de armas ilegais e tráfico de armamento.
No caso do seu colega da PSP João Furtado, ficou apenas provado que se envolveu numa tentativa de extorsão e que deteve uma arma ilegal, o que se traduziu numa pena de 12 meses de cadeia, reduzida, no cúmulo jurídico, para dez meses e suspensa por um ano.
Os dois agentes da PSP foram detidos em Janeiro deste ano durante uma operação da Divisão de Investigação Criminal e do Grupo de Operações Especiais daquela polícia, na sequência de uma investigação de vários meses.
O processo agora decidido reúne vários inquéritos relacionados com extorsões e furtos e, segundo o juiz-presidente, ficou provada grande parte da matéria da acusação, essencialmente devido aos testemunhos dos ofendidos.
O total de valores extorquidos terá ascendido a 66.000 euros.
Entre outros factos constantes da acusação, o tribunal deu como provado que o arguido Dinis Vieira exigiu ao cidadão Domingos Oliveira, em 2008, o pagamento de um montante "se não quisesse ser envolvido" no processo "Noite Branca", relacionado com a espiral violenta que marcou o Porto em 2007.
No final da audiência, as defesas do polícia Dinis Vieira e do civil Rui Rodrigues anunciaram a intenção de recorrer do veredicto.
Maribel Amaral, advogada de Rui Rodrigues, disse que vai analisar cuidadamente o acórdão para melhor fundamentar um recurso que incidirá sobre matérias de facto e de direito.
A defensora de Dinis Vieira, Patrícia Ribeiro da Silva, afirmou que o recurso decorrerá da circunstância de o tribunal não ter optado por suspender a pena ao seu cliente.
C.da Manha
Polícias condenados até 3 anos e meio de prisão por extorsão
O Tribunal de Matosinhos condenou esta terça-feira um agente da PSP a três anos e meio de prisão efectiva e um seu colega a 10 meses de prisão, pena suspensa por um ano, por envolvimento em extorsões.
Num processo com um total de oito arguidos - quatro deles absolvidos -, a pena mais pesada acabou por ser aplicada ao civil Rui Rodrigues, condenado a oito anos de prisão efectiva.
Também cumprirá prisão efectiva (neste caso de três anos) o co-arguido Carlos Pereira.
O polícia mais penalizado, Dinis Vieira, foi condenado pela prática de dois crimes de extorsão qualificada, um de extorsão simples e outro de detenção ilegal de arma proibida, o que daria um total de 11 anos e três meses, reduzidos a oito anos, na realização do cúmulo jurídico.
Dinis Vieira é também arguido, com mais 41 pessoas, num processo que está a ser julgado em Gaia por detenção de armas ilegais e tráfico de armamento.
No caso do seu colega da PSP João Furtado, ficou apenas provado que se envolveu numa tentativa de extorsão e que deteve uma arma ilegal, o que se traduziu numa pena de 12 meses de cadeia, reduzida, no cúmulo jurídico, para dez meses e suspensa por um ano.
Os dois agentes da PSP foram detidos em Janeiro deste ano durante uma operação da Divisão de Investigação Criminal e do Grupo de Operações Especiais daquela polícia, na sequência de uma investigação de vários meses.
O processo agora decidido reúne vários inquéritos relacionados com extorsões e furtos e, segundo o juiz-presidente, ficou provada grande parte da matéria da acusação, essencialmente devido aos testemunhos dos ofendidos.
O total de valores extorquidos terá ascendido a 66.000 euros.
Entre outros factos constantes da acusação, o tribunal deu como provado que o arguido Dinis Vieira exigiu ao cidadão Domingos Oliveira, em 2008, o pagamento de um montante "se não quisesse ser envolvido" no processo "Noite Branca", relacionado com a espiral violenta que marcou o Porto em 2007.
No final da audiência, as defesas do polícia Dinis Vieira e do civil Rui Rodrigues anunciaram a intenção de recorrer do veredicto.
Maribel Amaral, advogada de Rui Rodrigues, disse que vai analisar cuidadamente o acórdão para melhor fundamentar um recurso que incidirá sobre matérias de facto e de direito.
A defensora de Dinis Vieira, Patrícia Ribeiro da Silva, afirmou que o recurso decorrerá da circunstância de o tribunal não ter optado por suspender a pena ao seu cliente.
C.da Manha