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Europa zangada com Cameron

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RoterTeufel

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União Europeia: Veto britânico à reforma do Tratado de Lisboa
Europa zangada com Cameron

A decisão do primeiro-ministro britânico David Cameron de boicotar a reforma do Tratado de Lisboa segundo o guião definido pela chanceler alemã Angela Merkel mereceu críticas por toda Europa. Apesar disso, o governo britânico defende a escolha do isolamento na União Europeia, considerando que as novas regras implicavam ceder demasiados poderes às instituições de Bruxelas.

As críticas mais duras a Cameron chegaram da Alemanha, onde Alexander Graf Lambsdorff, líder do Partido Democrático Liberal (FDP), formação minoritária da coligação de Merkel, chegou a considerar "um erro ter deixado os britânicos entrar na União Europeia". Na sua opinião, o Reino Unido deve cortar todos os laços com a UE, "por vontade própria ou devido a uma refundação europeia sem eles".

Em França, grande aliado da Alemanha na definição das novas regras de rigor fiscal e orçamental para combate à crise, os principais jornais dividiram-se sobre o tema.

Enquanto para o ‘Le Figaro’ Cameron honrou a reputação do seu país, sacrificando tudo "aos interesses britânicos", o ‘Le Monde’ considera que "os britânicos não têm responsabilidade no fracasso das instituições europeias para resolverem a crise".

Em Itália, o ‘Il Sole 24 Ore’, principal diário económico do país, considerou que a reunião de Bruxelas "deveria ter reforçado a solidez europeia", mas, graças a David Cameron, "originou uma profunda divisão".

Apesar das críticas, George Osborne, ministro britânico das Finanças, defende que Cameron "manteve a palavra para com o Parlamento e os cidadãos", pois o sim às reformas permitiria à UE "prejudicar os interesses britânicos e do mercado único".


C.da Manha
 
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