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RoterTeufel
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Rússia: Maior onda de manifestações desde a Perestroika
Milhares exigem saída de Putin
Milhares de pessoas saíram à rua ontem em cidades de todos os pontos da Rússia, na maior onda de manifestações desde a Perestroika, no final dos anos 80. Ao contrário do que vem acontecendo desde o início dos protestos contra a manipulação das legislativas de domingo passado, a polícia evitou os confrontos com os manifestantes.
Só no protesto de Moscovo terão desfilado cerca de 150 mil pessoas, segundo os organizadores da manifestação; apenas 25 mil, segundo as autoridades. "As ratazanas têm de se ir embora!", lia-se em dezenas de cartazes, enquanto outros exibiam a frase: "Trapaceiros e ladrões, devolvam-nos as eleições!"
Durante o desfile, uma centena de camiões da polícia era visível junto ao Kremlin, mas os agentes evitaram represálias e detenções. Num aparente sinal de recuo, o primeiro--ministro Vladimir Putin autorizou os protestos de ontem e evitou represálias, depois de nos dias anteriores mandar prender centenas de pessoas em manifestações não autorizadas. Protestos idênticos tiveram lugar em São Petersburgo, Vladivostok, Novosibirsk (Sibéria), Arkhansgelsk (norte do país), na região de Karelia (junto à Finlândia) e em Kurgan (junto do Cazaquistão). Em Khabarovsk (fronteira com a China), foram detidas pelo menos 25 pessoas.
Os organizadores do protesto, convocado sob o lema ‘Por umas eleições limpas’, querem a repetição das legislativas, a libertação dos presos políticos e a demissão de Vladimir Putin, que para o ano deverá regressar à presidência do país.
C.da Manha
Milhares exigem saída de Putin
Milhares de pessoas saíram à rua ontem em cidades de todos os pontos da Rússia, na maior onda de manifestações desde a Perestroika, no final dos anos 80. Ao contrário do que vem acontecendo desde o início dos protestos contra a manipulação das legislativas de domingo passado, a polícia evitou os confrontos com os manifestantes.
Só no protesto de Moscovo terão desfilado cerca de 150 mil pessoas, segundo os organizadores da manifestação; apenas 25 mil, segundo as autoridades. "As ratazanas têm de se ir embora!", lia-se em dezenas de cartazes, enquanto outros exibiam a frase: "Trapaceiros e ladrões, devolvam-nos as eleições!"
Durante o desfile, uma centena de camiões da polícia era visível junto ao Kremlin, mas os agentes evitaram represálias e detenções. Num aparente sinal de recuo, o primeiro--ministro Vladimir Putin autorizou os protestos de ontem e evitou represálias, depois de nos dias anteriores mandar prender centenas de pessoas em manifestações não autorizadas. Protestos idênticos tiveram lugar em São Petersburgo, Vladivostok, Novosibirsk (Sibéria), Arkhansgelsk (norte do país), na região de Karelia (junto à Finlândia) e em Kurgan (junto do Cazaquistão). Em Khabarovsk (fronteira com a China), foram detidas pelo menos 25 pessoas.
Os organizadores do protesto, convocado sob o lema ‘Por umas eleições limpas’, querem a repetição das legislativas, a libertação dos presos políticos e a demissão de Vladimir Putin, que para o ano deverá regressar à presidência do país.
C.da Manha
