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Nissan suspende investimento de 156 milhões na fábrica de baterias em Aveiro

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A Nissan vai suspender a fábrica de baterias em Aveiro para os seus carros eléctricos, um dos últimos investimentos estrangeiros anunciados pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates.

Em declarações à Lusa, o porta-voz da Nissan, António Pereira-Joaquim, disse que a administração da aliança Renault-Nissan "decidiu suspender a fábrica de baterias eléctricas em Portugal porque, após análise detalhada do plano de negócios, chegou à conclusão que as quatro fábricas espalhadas por todo o mundo seriam suficientes para os objectivos ".

O anterior primeiro-ministro José Sócrates tinha lançado a 11 de Fevereiro a primeira pedra da fábrica de baterias para carros eléctricos da Nissan em Cacia, Aveiro, que representaria um investimento de 156 milhões de euros e a criação de 200 postos de trabalho.

A decisão de suspensão da fábrica portuguesa, que começaria a laborar no início do próximo ano, não está ligada, segundo o porta-voz da Nissan, ao projecto de Portugal sobre a mobilidade eléctrica, embora, na altura, "o avanço e a aposta do Governo nesta matéria tenha contribuído para a Nissan ter optado por Portugal".

Mas a decisão por Portugal, na altura, ficou a dever-se, segundo o responsável da Nissan, à "localização geográfica", já que Portugal estaria em condições de 'ajudar' as outras quatro fábricas.

António Pereira-Joaquim afirmou à Lusa que a aliança Renault-Nissan "esteve a fazer uma análise dos negócios e chegou à conclusão que, para atingir a meta de 1,5 milhões de carros eléctricos em 2016, seriam suficientes quatro fábricas", o que deixou de fora o projecto português.

Segundo o porta-voz da Nissan, o grupo "privilegiou as fábricas de baterias que estivessem junto de unidades de produção de automóveis eléctricos", como as do Reino Unido (Sunderland), Japão (Vama), Estados Unidos (Smyrna) e França (Slinns).

A fábrica portuguesa iria produzir 50 mil baterias de iões de lítio por ano, numa área de 20 mil metros quadrados, e forneceria o 'motor' para os carros eléctricos da aliança Renault-Nissan com uma autonomia de 160 quilómetros.

Em Fevereiro, para além do então primeiro-ministro José Sócrates, estiveram presentes na cerimónia de lançamento altos quadros da Renault-Nissan, como o administrador responsável pelas operações da Nissan Motor, Toshiyuki Shiga, e o vice-presidente da Nissan Motor e presidente da Nissan Américas, o português Carlos Tavares.


Fonte: Jornal de Negócios
 

maar3amt

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Set 19, 2006
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Eu bem me parecia que este projecto era bom demais para ser verdade.

Investimentos destes em Portugal?

Mais uma vez os nossos governantes se deixaram "papar" por Espanha ou por algum pais de leste.

Vergonha, vergonha, vergonha.
 
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