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Engenheiros suíços acusados em processo internacional de exportação de armas

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Engenheiros suíços acusados em processo internacional de exportação de armas


Três engenheiros suíços – pai e dois filhos – foram acusados de violarem leis de exportação de armas, ao colaborarem com uma rede de contrabando no sector do nuclear, liderada por paquistaneses, que fornecia o programa de armamento atómico da Líbia.

A acusação formal agora confirmada é o culminar de uma década de investigações em que a cooperação entre vários serviços internacionais de informações foi determinante, no combate à proliferação de armamento.

Urs Tinner, de 46 anos, o irmão Marco, de 43, e Friedrich, o pai, com 74 anos de idade, são suspeitos de fornecerem tecnologia e conhecimento a uma rede de tráfico na área do nuclear liderada por Abdul Qadeer Khan, o ‘arquitecto’ do programa de armamento nuclear do Paquistão.

«Com base nos resultados dos inquéritos, foram investigados delitos de falsificação, lavagem de dinheiro e pornografia – no caso de uma das pessoas –, disse numa declaração o gabinete da procuradoria federal suíça, em Berna.

«Os procedimentos criminais foram alargados a fim de incluírem uma quarta pessoa suspeita de crimes contra o Decreto sobre o Material de Guerra, apesar de ter desempenhado um papel meramente subordinado», acrescenta o documento, citado pela Associated Press. Essa quarta pessoa será julgada separadamente.

De acordo com as autoridades judiciais de Berna, os Tinners concordaram em solicitar um procedimento legal para garantirem que aspectos políticos sensíveis da investigação não seriam discutidos na sala de audiências.

A rede de contrabando Khan vendia equipamento como centrifugadoras para enriquecimento de urânio a vários países, até interromper as operações em 2003.


AP/SOL
 
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