delfimsilva
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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras anunciou a detenção, na Grande Lisboa, de um homem de 35 anos suspeito de auxílio à imigração ilegal e que já estava a ser julgado pelo mesmo ilícito, assim como por burlas.
Nesta operação do SEF, realizada na passada quarta-feira, foram executados três mandados judiciais e realizadas buscas a domicílio, estabelecimento comercial/empresa e a uma viatura e feitas outras diligências de prova.
Segundo fonte do SEF, o detido, um português com cerca de 35 anos, que foi novamente constituído arguido, está a ser julgado noutro processo-crime sob acusação da prática de crimes de burla e burla qualificada e de auxílio à imigração ilegal, com recurso à falsificação ou contrafacção de documentos.
A fonte acrescenta que o facto de estar a ser julgado não impediu de «prosseguir e incrementar a actividade delituosa de que está acusado, tendo para o efeito deslocalizado a respectiva agência de documentação para um distrito diferente».
Além disso, o homem continuou «a angariar e burlar cidadãos estrangeiros de baixa condição socioeconómica, que se encontram no país numa situação ilegal ou precária, sob enganadoras promessas de regularização e a coberto de empresa criada para o efeito».
O detido fazia crer que tinha «ligações privilegiadas a associações de imigrantes e a outras entidades públicas e governamentais», refere o SEF.
De acordo com o Serviço, o detido angariava cidadãos estrangeiros ilegais ou irregulares em Portugal por meio de empresas, panfletos, endereços electrónicos e sites, cobrando a cada um centenas de euros pela alegada prestação de serviços no tratamento de documentos de legalização.
Nesta nova detenção, o arguido está igualmente indiciado pela prática de crimes de burla qualificada, procuradoria ilícita, auxílio à imigração ilegal e falsificação ou contrafacção de documento.
Na operação agora realizada, os elementos do SEF conseguiram apreender «um abundante número de documentos originais e fotocópias de documentos, bem como listagens e anotações manuscritas referentes a pagamentos e a dados biográficos de cidadãos estrangeiros em situação irregular e que foram angariados pelo arguido».
O Serviço apreendeu ainda várias dezenas de pastas arquivadoras com documentos de viagem e de identidade de imigrantes, registos criminais, atestados de residência, contratos de trabalho e comprovativos de pagamentos à empresa já indiciada.
Entre os indícios probatórios apreendidos, estão também normas e procedimentos para angariação de clientes, preçário dos serviços prestados, assim como equipamento de suporte informático.
O detido foi ouvido em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Almada e, apesar dos indícios e dos antecedentes, saiu em liberdade, com a medida de coacção de apresentações diárias no posto policial da área de residência e proibição de contactos com cidadãos estrangeiros.
lusa
Nesta operação do SEF, realizada na passada quarta-feira, foram executados três mandados judiciais e realizadas buscas a domicílio, estabelecimento comercial/empresa e a uma viatura e feitas outras diligências de prova.
Segundo fonte do SEF, o detido, um português com cerca de 35 anos, que foi novamente constituído arguido, está a ser julgado noutro processo-crime sob acusação da prática de crimes de burla e burla qualificada e de auxílio à imigração ilegal, com recurso à falsificação ou contrafacção de documentos.
A fonte acrescenta que o facto de estar a ser julgado não impediu de «prosseguir e incrementar a actividade delituosa de que está acusado, tendo para o efeito deslocalizado a respectiva agência de documentação para um distrito diferente».
Além disso, o homem continuou «a angariar e burlar cidadãos estrangeiros de baixa condição socioeconómica, que se encontram no país numa situação ilegal ou precária, sob enganadoras promessas de regularização e a coberto de empresa criada para o efeito».
O detido fazia crer que tinha «ligações privilegiadas a associações de imigrantes e a outras entidades públicas e governamentais», refere o SEF.
De acordo com o Serviço, o detido angariava cidadãos estrangeiros ilegais ou irregulares em Portugal por meio de empresas, panfletos, endereços electrónicos e sites, cobrando a cada um centenas de euros pela alegada prestação de serviços no tratamento de documentos de legalização.
Nesta nova detenção, o arguido está igualmente indiciado pela prática de crimes de burla qualificada, procuradoria ilícita, auxílio à imigração ilegal e falsificação ou contrafacção de documento.
Na operação agora realizada, os elementos do SEF conseguiram apreender «um abundante número de documentos originais e fotocópias de documentos, bem como listagens e anotações manuscritas referentes a pagamentos e a dados biográficos de cidadãos estrangeiros em situação irregular e que foram angariados pelo arguido».
O Serviço apreendeu ainda várias dezenas de pastas arquivadoras com documentos de viagem e de identidade de imigrantes, registos criminais, atestados de residência, contratos de trabalho e comprovativos de pagamentos à empresa já indiciada.
Entre os indícios probatórios apreendidos, estão também normas e procedimentos para angariação de clientes, preçário dos serviços prestados, assim como equipamento de suporte informático.
O detido foi ouvido em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Almada e, apesar dos indícios e dos antecedentes, saiu em liberdade, com a medida de coacção de apresentações diárias no posto policial da área de residência e proibição de contactos com cidadãos estrangeiros.
lusa