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Centenas em marcha por vítimas do ataque de Liège

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RoterTeufel

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"Marcha branca"
Centenas em marcha por vítimas do ataque de Liège

Quase um milhar de pessoas participaram neste sábado, em Liège, numa marcha silenciosa em memória das vítimas do ataque cometido por um homem que disparou e lançou granadas, no centro da cidade belga, matando seis pessoas, na terça-feira.

Pelas 13h30 locais (12h30 em Lisboa), centenas de pessoas - 800 pessoas segundo a polícia - juntaram-se na praça Saint-Lambert, onde Nordine Amrani, belga de 33 anos natural de Liège, disparou uma arma automática e lançou três granadas sobre a multidão antes de se suicidar.

O apelo a esta "marcha branca" - os participantes foram convidados a aparecer vestidos de branco e com uma flor - foi lançado através das redes sociais e cerca de 1.600 cibernautas tinham sexta-feira manifestado intenção de participar no encontro mas a proximidade de um dos organizadores com a extrema-direita gerou polémica.

Uma homenagem oficial está prevista para a próxima terça-feira às 12h30 (11h30 em Lisboa), no dia em que se assinala uma semana após o ataque. No encontro, vai estar presente o primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo.

Hoje, depois de receberem o pedido de autorização da marcha, as autoridades locais não o aceitaram nem o rejeitaram. Em comunicado, simplesmente reafirmam "a vontade de permitir aos habitantes de Liège que se recolham na calma e na dignidade como têm feito desde terça-feira de forma individual".

O autarca da cidade, Willy Demeyer, disse, em comunicado, que espera que "as homenagens às vítimas" do que considerou "terrível drama" possam decorrer "à margem de qualquer tentativa de recuperação política", explicitando que as autoridades policiais vão estar presentes para garantir a segurança.

Cedric Houbric, co-organizador desta marcha, recusou qualquer manobra de recuperação do movimento pela extrema-direita, sem negar as suas ligações ao movimento da Frente Nacional belga.

"Sou antes de tudo um cidadão. Convocámos esta marcha para um sábado para permitir que todos participem", sublinhou.


C.da Manha
 
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