delfimsilva
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Numa noite que estava difícil, foi Cristian Rodríguez a desatar o nó portista frente ao Marítimo, que mais uma vez jogou toda a segunda parte com dez. A vitória por 2-0 coloca o FC Porto ao lado do Benfica no topo da Liga até ao novo ano.
O domínio portista foi uma constante do jogo e materializou-se em ocasião de golo real pela primeira vez aos 11 minutos. Fernando Belluschi rematou forte para uma defesa pouco ortodoxa, mas eficaz, de Peçanha. O guarda-redes do Marítimo iria estar no centro de quase todas as acções anuladas ao ataque azul e branco.
Peçanha dá e tira a Belluschi no mesmo lance
Num jogo de sentido único - e um Marítimo trapalhão, nada à sua imagem -, os cortes da defensiva madeirense em momentos chave iam-se sucedendo, transformando a partida do Dragão numa prova de sofrimento para Pedro Martins. A sua equipa não se organizava e aos 33' quase se castigava a si mesmo por isso.
Peçanha desentendeu-se com o colega, entregou a bola «redondinha» para Belluschi que ficou com caminho livre em direcção à baliza. Mas o guarda-redes brasileiro redimiu-se e num gesto felino voltou a «pescar» a bola dos pés do argentino. Cinco minutos depois, nova vaga de ataque do FC Porto, nova intervenção de Peçanha.
Roberge imita Olberdam e deixa Marítimo com dez
Mas este Marítimo tem mesmo queda para o auto-sofrimento e à semelhança do que tinha acontecido com o Benfica na jornada anterior voltou a ficar com dez elementos a poucos minutos do intervalo. Roberge abusou nas entradas e em apenas um (!) minuto viu dois amarelos. Vinha o intervalo e o melhor do Marítimo eram mesmo os zeros no marcador.
Vítor Pereira mexeu ao intervalo. James ficou a tomar banho e Kléber foi lançado à ex-equipa, mas seria um «velho» duelo a marcar a primeira dezena de minutos. Belluschi, aos 46', atirou ao lado, assim como aos 55'. Nesse mesmo minuto, Peçanha, com uma estirada junto à relva, travou novo remate do médio argentino, o mais rematador na equipa do FC Porto.
E depois, aos 64 minutos, uma novidade. O Marítimo aproximava-se da baliza de Helton mas o que Babá fez ficou muito aquém dos créditos do melhor marcador da Liga. Um remate descontrolado para a bancada. Depois voltou o assalto azul e branco mas os minutos iam passando no Dragão e o nulo mantinha-se, apesar de Belluschi prosseguir com o treino de tiro.
Peçanha ainda evitou o que já não era mais evitável
E quando parecia que a noite já tinha tido todos os momentos de inspiração de Peçanha, o brasileiro na baliza do Marítimo desmentiu-o. A um quarto de hora do fim, Kléber cabeceou e Peçanha voou para a defesa da noite. O jogo estava eléctrico e na resposta o Marítimo quase tirava o jackpot, com Danilo Dias isolado a atirar à trave.
Até que aos 79 minutos, o golo. Cristian Rodríguez, que tinha regressado à equipa poucos minutos antes, escolheu a quadra natalícia para selar as pazes com Vítor Pereira e os adeptos do FC Porto, iniciando uma jogada de insistência e finalizando-a com um remate para golo. A barreira estava derrubada e aos 82 minutos, num dos incontáveis cantos do FC Porto, Otamendi - a meias com Briguel - fez o 2x0, num desvio ao primeiro poste, acabando com a história do jogo.
O domínio portista foi uma constante do jogo e materializou-se em ocasião de golo real pela primeira vez aos 11 minutos. Fernando Belluschi rematou forte para uma defesa pouco ortodoxa, mas eficaz, de Peçanha. O guarda-redes do Marítimo iria estar no centro de quase todas as acções anuladas ao ataque azul e branco.
Peçanha dá e tira a Belluschi no mesmo lance
Num jogo de sentido único - e um Marítimo trapalhão, nada à sua imagem -, os cortes da defensiva madeirense em momentos chave iam-se sucedendo, transformando a partida do Dragão numa prova de sofrimento para Pedro Martins. A sua equipa não se organizava e aos 33' quase se castigava a si mesmo por isso.
Peçanha desentendeu-se com o colega, entregou a bola «redondinha» para Belluschi que ficou com caminho livre em direcção à baliza. Mas o guarda-redes brasileiro redimiu-se e num gesto felino voltou a «pescar» a bola dos pés do argentino. Cinco minutos depois, nova vaga de ataque do FC Porto, nova intervenção de Peçanha.
Roberge imita Olberdam e deixa Marítimo com dez
Mas este Marítimo tem mesmo queda para o auto-sofrimento e à semelhança do que tinha acontecido com o Benfica na jornada anterior voltou a ficar com dez elementos a poucos minutos do intervalo. Roberge abusou nas entradas e em apenas um (!) minuto viu dois amarelos. Vinha o intervalo e o melhor do Marítimo eram mesmo os zeros no marcador.
Vítor Pereira mexeu ao intervalo. James ficou a tomar banho e Kléber foi lançado à ex-equipa, mas seria um «velho» duelo a marcar a primeira dezena de minutos. Belluschi, aos 46', atirou ao lado, assim como aos 55'. Nesse mesmo minuto, Peçanha, com uma estirada junto à relva, travou novo remate do médio argentino, o mais rematador na equipa do FC Porto.
E depois, aos 64 minutos, uma novidade. O Marítimo aproximava-se da baliza de Helton mas o que Babá fez ficou muito aquém dos créditos do melhor marcador da Liga. Um remate descontrolado para a bancada. Depois voltou o assalto azul e branco mas os minutos iam passando no Dragão e o nulo mantinha-se, apesar de Belluschi prosseguir com o treino de tiro.
Peçanha ainda evitou o que já não era mais evitável
E quando parecia que a noite já tinha tido todos os momentos de inspiração de Peçanha, o brasileiro na baliza do Marítimo desmentiu-o. A um quarto de hora do fim, Kléber cabeceou e Peçanha voou para a defesa da noite. O jogo estava eléctrico e na resposta o Marítimo quase tirava o jackpot, com Danilo Dias isolado a atirar à trave.
Até que aos 79 minutos, o golo. Cristian Rodríguez, que tinha regressado à equipa poucos minutos antes, escolheu a quadra natalícia para selar as pazes com Vítor Pereira e os adeptos do FC Porto, iniciando uma jogada de insistência e finalizando-a com um remate para golo. A barreira estava derrubada e aos 82 minutos, num dos incontáveis cantos do FC Porto, Otamendi - a meias com Briguel - fez o 2x0, num desvio ao primeiro poste, acabando com a história do jogo.