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RoterTeufel
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Confrontos alastram a outros locais da capital
Egipto: Batalha campal na Praça Tharir
A emblemática Praça Tahrir, no Cairo, epicentro dos protestos que levaram à deposição do presidente Hosni Mubarak, voltou ontem a ser palco de ferozes confrontos entre militares e manifestantes.
A violência, que prosseguiu pelo terceiro dia consecutivo, já fez pelo menos dez mortos. Perante os tumultos, os islamitas da Irmandade Muçulmana, que lidera o escrutínio das legislativas, pedem investigação urgente.
Os manifestantes, que exigem uma transição do poder militar para as mãos de civis, não abdicam dos protestos na Tharir, os quais se estenderam, ainda, a outros pontos da capital. Os militares ergueram barreiras nas ruas e avançaram em direcção aos manifestantes. "É o jogo do gato e do rato. O Exército avança e recua", explica um dos activistas .
No balanço de três dias de confrontos há a registar dez mortos, 441 feridos, mais de 180 detidos, incluindo pelo menos nove mulheres – algumas das quais foram brutalmente espancadas pelos militares.
O clima de instabilidade e extrema violência faz perigar o processo eleitoral. Ontem, a Irmandade Muçulmana, já considerados virtuais vencedores das primeiras eleições livres pós-regime Mubarak, exigiu uma investigação "urgente e imediata" para identificar os promotores dos distúrbios.
C.da Manha
Egipto: Batalha campal na Praça Tharir
A emblemática Praça Tahrir, no Cairo, epicentro dos protestos que levaram à deposição do presidente Hosni Mubarak, voltou ontem a ser palco de ferozes confrontos entre militares e manifestantes.
A violência, que prosseguiu pelo terceiro dia consecutivo, já fez pelo menos dez mortos. Perante os tumultos, os islamitas da Irmandade Muçulmana, que lidera o escrutínio das legislativas, pedem investigação urgente.
Os manifestantes, que exigem uma transição do poder militar para as mãos de civis, não abdicam dos protestos na Tharir, os quais se estenderam, ainda, a outros pontos da capital. Os militares ergueram barreiras nas ruas e avançaram em direcção aos manifestantes. "É o jogo do gato e do rato. O Exército avança e recua", explica um dos activistas .
No balanço de três dias de confrontos há a registar dez mortos, 441 feridos, mais de 180 detidos, incluindo pelo menos nove mulheres – algumas das quais foram brutalmente espancadas pelos militares.
O clima de instabilidade e extrema violência faz perigar o processo eleitoral. Ontem, a Irmandade Muçulmana, já considerados virtuais vencedores das primeiras eleições livres pós-regime Mubarak, exigiu uma investigação "urgente e imediata" para identificar os promotores dos distúrbios.
C.da Manha