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Extraterrestres!

mjtc

GF Platina
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Vida Extraterrestre!

A ciência académica não acredita em discos voadores, mas acredita em vida extraterrestre inteligente. Segundo os cientistas, não existem provas que comprovam a existência de seres de outros planetas visitando a Terra, muito menos provas da existência de vida inteligente no nosso sistema solar. As grandes distâncias entre as estrelas e a limitação das velocidades que os nossos corpos podem suportar tornam extremamente improváveis tais visitas. Nas últimas décadas, porém, têm sido travadas discussões, constantemente actualizadas, sobre a probabilidade de vida extraterrestre. Por todo o mundo, milhões de dólares anuais são gastos em pesquisas que buscam a detecção de sinais emitidos por civilizações inteligentes extraterrestres. O grande avanço tecnológico característico da nossa época pode estar nos levando a passos largos para a detecção desses sinais que, uma vez captados, confirmando a existência de vida extraterrestre inteligente, podem vir a alterar significativamente a sociedade humana actual.
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Na nossa galáxia existem centenas de milhões
de estrelas.

Ao longo da história do século XX, e princípios do século XXI, o homem tem emitido continuamente, sinais capazes de ser detectados fora do sistema solar, tais como ondas electromagnéticas produzidas por transmissões de alta frequência de rádio, televisão e radares. Calcula-se que as nossas primeiras transmissões de televisão já devem ter alcançado mais de 100 estrelas. Uma civilização inteligente que detectar esses sinais, mesmo não descodificando-os, será capaz de obter muitas informações sobre nosso planeta e a humanidade, como períodos de revoluções e distribuição do ser humano sobre a superfície da Terra. Os cientistas em geral não têm muito interesse em enviar sinais codificados para o espaço, esperando seu regresso, devido ao grande tempo que demorariam para receber essas mensagens. Uma mensagem enviada a uma estrela que se situa a 100 anos-luz de nós (um ano luz é a distância que a luz percorre no ano, equivalente a 9,5 triliões de quilómetros) demoraria 200 anos, por exemplo, para chegar até nós (100 anos para lá + 100 anos para cá). Têm sido enviados pouquíssimos sinais codificados para o espaço, sem obedecer a nenhum programa ou estratégia; de uma maneira quase simbólica. Em 1974, foi transmitida uma mensagem do Observatório de Arecibo, em Porto Rico. Essa mensagem é uma codificação simples de uma figura descrevendo o sistema solar, os componentes importantes para a vida, a estrutura do ADN e a forma humana. Essa mensagem foi transmitida na direcção do aglomerado globular de estrelas M13, que se encontra a 25.000 anos-luz da Terra.
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Rádio Telescópio de Arecibo em Porto Rico (E.U.A.)

Por que não mandamos uma nave?

Não existe possibilidade de mandar uma nave para explorar planetas em torno de outras estrelas, devido à enorme distância. Por exemplo: a Próxima Centauro, que está mais próximo de nós, situa-se a 4,2 anos-luz. Uma nave, viajando a velocidades compatíveis com a tecnologia actual, gastaria cerca de 60 mil anos para chegar à estrela mais próxima. Isso sem falar nos altos custos necessários ao desenvolvimento de tal projecto.

Túneis no Espaço e Viagens no Tempo!
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Nave espacial Enterprise da série "Caminho
das Estrelas".

Túneis no espaço e viagens no tempo povoam o imaginário popular. Com o advento da Teoria Geral da Relatividade, de Einstein, mostrando ao homem a relatividade da matéria, do tempo e do espaço, a ficção científica passou a explorar intensamente essas possibilidades. Os cientistas de todo o mundo concordaram com a possibilidade de viagens no tempo. Se os túneis no espaço e viagens no tempo forem viáveis, será possível vencermos distâncias interestelares em intervalos de tempo compatíveis com o nosso sistema biológico?

E se os extraterrestres visitassem a Terra?
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Confronto de culturas: se os extraterrestres viessem à Terra,
o nosso conhecimento evoluiria muito.

Cerca de 200 cientistas de universidades, institutos astronómicos e até da NASA, a agência espacial americana, afirmaram ser possíveis o contacto com civilizações extraterrestres a qualquer momento. Assim como Copérnico tirou a Terra do centro do Universo e Darwin colocou o ser humano no mesmo nível dos primatas, a descoberta de extraterrestres nos obrigará a admitir que não somos assim tão especiais. As religiões teriam que ser revistas: A Génesis bíblica vale também para os demais planetas? A morte de Jesus também redime os pecados dos alienígenas? A alma dos extraterrestres é a mesma que a nossa? Muitos dogmas mudariam, mas é provável que as religiões ganham força. Algumas perguntas fundamentais da humanidade precisarão de uma resposta que só a religião pode fornecer. Se tivessem tecnologia suficiente, eles poderiam nos visitar. Para chegar até nós bastaria que detectassem alguns dos sinais de TV que nossas antenas emitem à mais de 50 anos e que se espalham pelo espaço à velocidade da luz. Seriam perigosos? Não, segundo o astrónomo e escritor americano Carl Sagan. Para ele, apenas as civilizações altruístas poderiam chegar até nós – civilizações guerreiras se destruiriam antes de desenvolver a tecnologia necessária para viajar. Fisicamente, existem grandes oportunidades de eles serem, como nós, feitos de carbono. O silício, o substituto mais provável, é mais abundante que o carbono na Terra, mas até hoje, não se conhece nenhuma forma de vida baseada nele. O maior impacto da visita seria a tecnologia que eles trariam até nós. Aprenderíamos a viajar pelo Universo, a sobreviver em ambientes inóspitos ou a manipular organismos com eficiência. Acima de tudo, descobriríamos como somos, quais os nossos limites e qual o nosso lugar no Universo.

Prova da existência de vida fora da Terra?
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Imagens microscópicas revelaram estruturas
semelhantes a bactérias no meteorito.
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ALH 84001 é supostamente, um meteorito
de origem marciana com 4-5 biliões de anos.
Crê-se que tenha sido lançado ao espaço
quando Marte foi atingido por um meteorito.

Supostamente, microrganismos marcianos dentro deste meteorito vaguearam durante 5 milhões de anos pelo cosmos até cair na Antártida, no Planeta Terra, onde foi descoberto por exploradores. Em 1996, investigadores estudaram o meteorito ALH 84001 e detectaram características que atribuíram a fósseis de microrganismos deixados em Marte. O meteorito é tido como prova para alguns cientistas de que Marte tenha albergado no passado vida. Mas essa explicação carecem de fortes provas pelo que o assunto continua a ser debatido. A polémica gira à volta desta pergunta: seriam mesmo fósseis de microrganismos ou o meteorito foi contaminado com bactérias do nosso próprio planeta? Existem algumas hipóteses que comprovam que essas estruturas podem ser bactérias de Marte e que o meteorito não foi contaminado.

Estranhas formas de vida!

A vida extraterrestre pode ser tão estranha a ponto de não ser imediatamente reconhecida, e os cientistas que buscam alienígenas devem procurar formas familiares e também inesperadas, segundo especialistas. A busca de vida baseada na vida que conhecemos no nosso planeta - água, carbono e ADN, pode não ser a única no universo. Podemos deparar com formas de vida mais exótica. Segundo especialistas deve-se procurar vida mesmo com formas estranhas e diferentes da nossa, em planetas e os seus satélites naturais com uma mente aberta. Recentes descobertas de organismos que vivem em condições extremas de calor, frio, escuridão ou contacto com substâncias químicas, mudaram as ideias sobre como a vida pode sobreviver. Experiências em laboratórios mostram que a água não necessita de ser a única fonte da vida. Existem muitas teorias sobre o que é vida e o que pode ser um sistema vivo. Actualmente, a principal pista na busca por vida no espaço vem de radiotelescópios que buscam uma assinatura espectral de planetas que possa sugerir a existência de água na superfície. Em Marte, robôs buscam sinais em busca de água. Toda a forma de vida terrestre usa algum ADN ou RNA para codificar a informação básica para sua replicação e mudança, mas talvez existam outras formas que usem um método diferente, segundo especialistas. Essa opinião geral levou a NASA a olhar para alguns lugares promissores no nosso próprio sistema solar, como Titã e Encelado, que são luas de Saturno, ou mesmo para o nosso vizinho Vénus. Titã tem sido de enorme interesse para os bioquímicos, por se tratar de uma lua de carbono. Claramente tem alguns lagos ou piscinas de metano ou etanol líquidos. Poderia ocorrer reacçõe, que seriam favoráveis para a produção de bioquímicos complexos. Os peritos sustentam que a exploração que poderia levar a uma nova forma de vida seria a mais profunda descoberta já feita. A maior tragédia seria, tropeçar nessa forma de vida e ignorá-la ou ainda pior, destruí-la por considerar que não parece vida.
 
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GF Ouro
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Jun 2, 2010
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Belo tópico amigo ,gostei ,falta é uns videozinhos ,de resto tá muita fixe ,como sempre digo ; és grande
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