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Meios de transmissão

Lavalar

GF Ouro
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Assim como a televisão analógica convencional, o sinal digital viaja por diferentes meios - que deverão continuar coexistindo após a adoção do padrão digital.

* Terrestre - Transmitido por ondas de radiofrequência, os sinais digitais são transmitidos no ar e necessitam de antenas e receptores apropriados para a sua recepção. Este é provavelmente o meio mais aguardado da televisão digital já que seu custo económico é o mais baixo, não há necessidade de pagar assinaturas bastando às grandes emissoras de televisão no país e suas retransmissoras efectuarem as devidas adaptações, exigindo também da parte dos consumidores, a aquisição de novos receptores. No Brasil, algumas companhias de televisão por assinatura já transmitem a sua programação usando um sistema semelhante denominado MMDS.

* Satélite - Já em uso no Brasil desde 1996 através das TV's por assinatura de banda Ku (SKY, Tec Sat e DirecTV) este sistema permite a captação do sinal digital pelos utilizadores residentes em regiões remotas. Desde 1997 existe um satélite público da Embratel transmitindo sinais digitais a antenas parabólicas específicas, denominado de banda C digital sem custos financeiros para a recepção.

Atualmente, existem vários satélites com transmissões digitais abertas, chamados de sistemas Free to air (FTA), em formato DVB encontradas em satélites como a série BrasilSat (B1, B2, B3 e B4), Nahuel, Amazonas, Hispasat, entre outros, com programação variada, desde canais abertos (Rede Minas, TV Record, Rede TV), emissoras regionais, rádios e canais estrangeiros.

* Cabo - Utiliza redes de cabo convencionais CATV para transmitir os sinais digitais que chegam à casa do assinante via operadoras de televisão por assinatura. Implantado em 2004 em grandes cidades brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro este meio de transmissão para televisão digital é atualmente o mais difundido em todo o mundo.

Normalmente as operadoras de televisão a cabo recebem quase todos os canais através de satélite. Após a recepção, filtragem e amplificação poderão existir dois processos para a transmissão no cabo, sendo um deles a codificação analógica dos canais (canais premium, pay-per-view, conteúdo explícito para adultos, etc) criando-se um empacotamento, modulação e depois a transmissão no cabo.

Alguns canais, dependendo do interesse da operadora podem ser transmitidos diretamente no cabo sem a codificação analógica, como é o caso da recepção dos canais locais da cidade em que a operadora de TV a cabo se situa, os chamados canais Off Air, porém passam pelo processo de recepção, filtragem amplificação, modulação e transmissão.

Em resumo, para os canais recebidos via satélite, eles são convertidos de sinais digitais (DVB-S), para sinais analógicos e depois transmitidos no cabo.

Para a transmissão digital, os canais são recebidos digitalmente do satélite, são amplificados, filtrados, modulados e transmitidos digitalmente no cabo através do sistema DVB-C, em uma faixa de frequência reservada para os sinais digitais, mantendo-se ainda o serviço e os assinantes do sistema analógico. Para a recepção dos sinais digitais é necessário, da mesma forma que no analógico codificado, o uso de um Set top Box (decoder) digital no padrão adotado pela operadora (no caso do cabo normalmente o padrão é o DVB-C).

* Internet - Conhecido também como IPTV, esse sistema utiliza conexões de alta velocidade à Internet (banda larga) para transmitir os sinais digitais. Entre suas vantagens estão a coexistência automática das tecnologias já conhecidas de Internet (Web, e-mail, mensageiros) com a recepção de TV. O grande desafio desta tecnologia é prover as tais conexões de alta velocidade que não podem ser inferiores a 50 Mbps para uma recepção satisfatória - o que só pode ser viabilizado através de redes de fibra óptica
 
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