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Finibanco: mais de 20 rescisões com Montepio

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Mais de vinte trabalhadores do ex-Finibanco rescindiram os contratos com o Montepio em alternativa à transferência do Porto para Lisboa.

«Temos conhecimento que alguns trabalhadores foram forçados a rescindir contrato face à impossibilidade de se apresentarem em Lisboa. Entre os vários sindicatos, mais de duas dezenas de trabalhadores já rescindiram com o Montepio Geral», disse à agência Lusa o presidente do Sindicato dos Bancários do Norte (SBN), Mário Mourão.

Note-se que esta terça-feira, pelas 11:00, os trabalhadores do ex-Finibanco têm um protesto agendado no Porto contra as ordens de transferência de mais de 200 trabalhadores dos antigos serviços centrais do Finibanco no Porto e em Rio Meão para Lisboa. A manifestação, que começa na Rua de S. Brás, termina numa concentração na Avenida dos Aliados, frente às instalações do Montepio Geral.

Para o presidente do SBN, este processo liderado pela administração do Montepio é um «despedimento selvagem encapotado».

«Com as comunicações, o que se faz em Lisboa pode ser feito no Porto. O que o Montepio está a fazer é um pretexto para despedimentos», afirmou o responsável, que considera que face à impossibilidade dos trabalhadores mudarem as suas vidas para Lisboa o Montepio «convida-os a rescindir contrato».

O trabalhadores que se vão manifestar pretendem forçar a administração do Montepio a abrir as portas ao diálogo de modo a resolver a situação que leva a que, neste momento, alguns dos que se deviam apresentar ao trabalho em Lisboa estejam em greve por tempo indeterminado.

«Até agora a administração está surda-muda. Queremos que o Montepio se sente à mesa a dialogar com os sindicatos e as organizações» representativas dos trabalhadores, adiantou Mário Mourão.

O dirigente sindical disse ainda que esta é a «primeira vez que uma instituição mutualista como o Montepio tem este comportamento». Atitude que «denota o caráter do presidente do Montepio» ,Tomás Correia, «que não é dialogante, é um patrão mas não um empresário».

Do total de mais de 200 funcionários que faziam parte do Finibanco antes da Oferta Pública de Aquisição do Montepio Geral em julho de 2010, mais de 40 já estão a trabalhar em Lisboa na sequência do processo encetado pela instituição mutualista.

A Lusa contactou o Montepio, mas até ao momento não foi possível obter um comentário.

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