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Guiné-Bissau: Agente da polícia gravemente ferido em conflitos

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RoterTeufel

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Troca de tiros no bairro de Luanda, subúrbios de Bissau
Guiné-Bissau: Agente da polícia gravemente ferido em conflitos

Um agente da Polícia de Protecção Pública (PPP) da Guiné-Bissau ficou ferido com gravidade em sequência da troca de tiros na última madrugada no bairro de Luanda, subúrbios de Bissau, afirmou esta terça-feira o ministro do Interior guineense.

Segundo Fernando Gomes, o agente foi baleado por um elemento do grupo de militares que se sublevaram na segunda-feira, numa operação em que, de acordo com a Liga Guineense dos Direitos Humanos, foram detidos pelo menos oito militares.

Segundo o ministro, o agente terá sido atingido a tiro quando se deslocou para a residência de um deputado, no bairro de Luanda, onde alegadamente estariam escondidos um grupo de militares.

"Tivemos a informação de que estavam escondidos na casa desse político alguns elementos da rebelião e armados. Quando os agentes lá chegaram, foram recebidos a tiro. Um dos nossos agentes foi atingido com oito tiros no corpo. Está gravemente ferido e em risco de vida", disse o ministro do Interior.

Fernando Gomes afirmou ainda que o agente ferido deve ser levado ainda hoje para o Senegal, "caso contrário pode morrer".

O político em questão, cujo nome o ministro não quis revelar, estaria a monte e os elementos que se encontravam na sua residência também.

"A Liga tem sido contactada por pessoas cujos nomes foram apontados como ligados a este caso. Estamos preocupados com a sorte de todos, foi isso que fizemos ver ao Ministro do Interior e ao chefe do Estado-Maior General", declarou Vaz Martins.

O dirigente da Liga disse esperar ainda hoje a autorização do general António Indjai para ir visitar os detidos implicados alegadamente na sublevação militar de segunda-feira.

Para já, Luís Vaz Martins disse ter recebido a garantia do chefe das Forças Armadas guineenses de que foram detidas oito pessoas, todas elas militares.

"O general Indjai garantiu-nos que até ao momento não detiveram nenhum civil, negando também a existência de qualquer morto ", afirmou o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos.

Agências internacionais estão a noticiar a morte de um militar nos confrontos da noite de segunda-feira para hoje, citando fontes do exército, que não identificam.

"O chefe do Estado-Maior disse-nos que não houve nenhum morto e por ordens suas disse que não queria que houvesse vítimas mortais", acrescentou Vaz Martins.


C.da Manha
 
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