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O preço da água no Porto vai sofrer um aumento médio de cerca de 3,5 por cento no próximo ano, de acordo com o presidente da empresa municipal Águas do Porto, Poças Martins.
O preço subirá um por cento acima da inflação nos próximos cinco anos, frisou o responsável na reunião pública da Câmara do Porto em que foram analisados e votados os instrumentos de gestão previsional para o período entre 2012-2014.
A inflação prevista agora para este ano é de 2,5%.
O vereador socialista Luciano Vilhena Pereira defendeu "uma discriminação positiva para os consumos até 10 metros cúbicos" e o vereador da CDU, Pedro Carvalho considerou que o aumento "é injustificado" num quadro de crise económica e dificuldades para muitas famílias.
Pedro Carvalho lembrou que a Águas do Porto obteve lucros de "quatro milhões de euros" e se as tarifas não aumentassem teria mesmo assim um lucro de "3,5 milhões".
O presidente da Câmara, Rui Rio, contrapôs afirmando que o aumento proposto "já foi votado" na altura em que foi aprovada a privatização de 45% do capital da empresa: o aumento de 1 por cento acima da inflação até 2016 e de "zero por cento nos 25 anos a seguir.
Mas Luciano Vilhena Pereira manteve que, para o PS, "este aumento é inapropriado por ser feito nesta altura da vida dos portugueses".
"Este aumento vai permitir realizar investimento", nomeadamente nas "canalizações", sustentou Rio, esclarecendo ainda que "se não vier o privado, a água sobe na mesma um por cento" durante cinco anos.
Poças Martins salientou depois que a empresa planeia "investir 30 milhões de euros" nos próximos anos e "está proibida de recorrer à banca".
Para 2012, o documento analisado e votado assinala que está prevista a "conclusão da rede de saneamento através da instalação de coletores e de ramais domiciliários nos prédios ainda em falta.
Outro aspeto focado é o da redução das perdas de águas desde 2006: 68 %.
As tarifas praticadas pela Águas do Porto são "as terceiras mais baratas" da Área Metropolitana do Porto, vincou ainda o administrador Miguel Macedo.
Depois de algumas críticas, Luciano Vilhena Pereira elogiou "os bons resultados" da empresa, nomeadamente, na obtenção de bandeiras verdes para as praias portuenses e nas melhorias do abastecimento de água.
O deputado socialista concluiu dizendo que a "nota de excelência fica um pouco ofuscada por agora se estar a tentar um diferente modelo de gestão" para a empresa, com a decisão de privatizar parte do seu capital.
Os instrumentos de gestão previsional para o período entre 2012-2014 da Águas do Porto foram aprovados com os votos da coligação PSD-CDS/PP, a abstenção do PS e um voto contra da CDU.
Fonte: Jornal de Notícias
O preço subirá um por cento acima da inflação nos próximos cinco anos, frisou o responsável na reunião pública da Câmara do Porto em que foram analisados e votados os instrumentos de gestão previsional para o período entre 2012-2014.
A inflação prevista agora para este ano é de 2,5%.
O vereador socialista Luciano Vilhena Pereira defendeu "uma discriminação positiva para os consumos até 10 metros cúbicos" e o vereador da CDU, Pedro Carvalho considerou que o aumento "é injustificado" num quadro de crise económica e dificuldades para muitas famílias.
Pedro Carvalho lembrou que a Águas do Porto obteve lucros de "quatro milhões de euros" e se as tarifas não aumentassem teria mesmo assim um lucro de "3,5 milhões".
O presidente da Câmara, Rui Rio, contrapôs afirmando que o aumento proposto "já foi votado" na altura em que foi aprovada a privatização de 45% do capital da empresa: o aumento de 1 por cento acima da inflação até 2016 e de "zero por cento nos 25 anos a seguir.
Mas Luciano Vilhena Pereira manteve que, para o PS, "este aumento é inapropriado por ser feito nesta altura da vida dos portugueses".
"Este aumento vai permitir realizar investimento", nomeadamente nas "canalizações", sustentou Rio, esclarecendo ainda que "se não vier o privado, a água sobe na mesma um por cento" durante cinco anos.
Poças Martins salientou depois que a empresa planeia "investir 30 milhões de euros" nos próximos anos e "está proibida de recorrer à banca".
Para 2012, o documento analisado e votado assinala que está prevista a "conclusão da rede de saneamento através da instalação de coletores e de ramais domiciliários nos prédios ainda em falta.
Outro aspeto focado é o da redução das perdas de águas desde 2006: 68 %.
As tarifas praticadas pela Águas do Porto são "as terceiras mais baratas" da Área Metropolitana do Porto, vincou ainda o administrador Miguel Macedo.
Depois de algumas críticas, Luciano Vilhena Pereira elogiou "os bons resultados" da empresa, nomeadamente, na obtenção de bandeiras verdes para as praias portuenses e nas melhorias do abastecimento de água.
O deputado socialista concluiu dizendo que a "nota de excelência fica um pouco ofuscada por agora se estar a tentar um diferente modelo de gestão" para a empresa, com a decisão de privatizar parte do seu capital.
Os instrumentos de gestão previsional para o período entre 2012-2014 da Águas do Porto foram aprovados com os votos da coligação PSD-CDS/PP, a abstenção do PS e um voto contra da CDU.
Fonte: Jornal de Notícias