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Russos pedem libertação de líder da oposição

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RoterTeufel

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Concentração em Moscovo
Russos pedem libertação de líder da oposição

Centenas de pessoas concentraram-se esta quinta-feira no centro de Moscovo para exigir a libertação do líder da oposição de extrema-esquerda Serguei Oudaltsov, uma das principais figuras da contestação contra o primeiro-ministro Vladimir Putin.

A concentração, que começou às 18h00 hora local (14h00 em Lisboa), foi divulgada pelos organizadores, o movimento de oposição Frente de Esquerda, como uma reunião e não como uma manifestação, de forma a contornar as restrições impostas pelas autoridades moscovitas, segundo testemunhou um jornalista da agência France Presse.

Durante o protesto, os manifestantes gritaram por diversas ocasiões frases de ordem como "liberdade para os prisioneiros políticos" ou "liberdade para Oudaltsov".

Cerca de meia-hora depois do início da acção de protesto, os polícias que estavam no local não tinham efectuado qualquer detenção.

Boris Nemtsov, outra das caras da vaga de contestação sem precedentes contra o regime do primeiro-ministro Vladimir Putin, que começou após as eleições legislativas de 04 de Dezembro, foi uma das figuras que marcou presença na concentração.

Serguei Oudaltsov foi detido a 04 de Dezembro durante uma manifestação ilegal contra as eleições legislativas, tendo sido então condenado a 15 dias de prisão.

Oudaltsov voltaria a ser detido no dia 25 de Dezembro, acabando por ser condenado a mais 10 dias de prisão. Segundo a polícia, o político não tinha cumprido a totalidade de uma pena precedente, que remetia para Outubro passado.

Na altura, o líder da oposição, que tinha sido acusado de participar em outro protesto ilegal, iniciou uma greve de fome e de sede, acabando por ser hospitalizado.

Quando saiu do hospital, Oudaltsov não regressou ao estabelecimento prisional para concluir a pena.

Há duas semanas, e após alguns dias na prisão, o político voltou a ser hospitalizado por se recusar a comer.

Actualmente, Serguei Oudaltsov encontra-se internado e vigiado. As autoridades querem evitar que o político russo inicie outra greve de fome.


C.da Manha
 
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