• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Mercado. Os três grandes são sempre pelos ajustes

delfimsilva

GForum VIP
Entrou
Out 20, 2006
Mensagens
31,228
Gostos Recebidos
153
FC Porto, Benfica e Sporting são fãs da reabertura de marcado. Só três vezes não foram os três às compras.
A tentação é demasiado grande. Olha-se para o lado e vê-se o adversário directo a apontar para reforços. Pode até nem haver dinheiro, mas cria-se a sensação de que é mesmo preciso mais um jogador. Só mais um, um que faça a diferença, um que possa ser titular e torne o risco famoso uma das melhores apostas do mercado de Inverno da história. Mas acontece quase sempre o oposto. Há menos tempo para considerar o risco, as apostas não têm tempo para se ambientar e os adeptos diminuem o grau de paciência ao mínimo.

Contratar jogadores em Janeiro é uma lotaria. Por cada André Cruz há muitos Spehar, Tiuí e Nené agarrados. Por cada Poborsky, há sempre um André, um Sepsi ou Airton por trás. E se há um Deco ou um Cissokho, também há Kaviedes, Léo Lima, Caju ou Quinzinho. As estatísticas jogam contra as apostas de Inverno, mas, como num apostador viciado no casino, a tentação de ganhar a sorte grande fala mais alto.

FC Porto, Benfica e Sporting vão fazer ajustes em Janeiro. Os dragões garantiram Danilo no Verão e sabem que o brasileiro pode ser fundamental. Aqui o risco é baixo, mas alargar o investimento pode tornar-se uma aposta perigosa na roleta. O ano passado correu bem com James Rodríguez e no passado Deco, Carlos Alberto e Cissokho, o lateral vendido por 15 milhões de euros após seis meses, mostraram que as apostas pós-Natal se podem revelar verdadeiros presentes natalícios. Este ano pode ser diferente. É preciso um avançado, mas os goleadores não andam por aí nos saldos. Paga- -se bem por um e o risco é sempre elevado – mas necessário, porque a Kléber falta regularidade e Walter voltou a estar fora das contas de Vítor Pereira. Hulk vai dando para as encomendas mas ninguém esconde que a posição está coxa desde o início da época.

Luxos O Benfica está nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, partilha a liderança do campeonato com o FC Porto e Jesus tem a equipa mais equilibrada desde que chegou à Luz. No entanto, o clube mostrou que as apostas de Janeiro não estão dependentes do sucesso desportivo. Há dois anos, os encarnados iam a caminho do título nacional e apostaram forte: do Brasil chegaram Kardec, Airton e Éder Luís por um total de 9,5 milhões de euros. Dois anos depois, nenhum jogador está no Benfica e nenhum conseguiu mostrar valor nem ser importante na Luz.

O risco de isto voltar a acontecer é elevado, mas há posições que têm mais importância. Ontem foi anunciado que o guarda-redes brasileiro de 20 anos Rafael Copetti foi contratado a custo zero. Fala-se também nas necessidades para as laterais: Rúben Amorim e Capdevila podem estar de saída e Jesus não quer deixar Maxi Pereira e Emerson sem alternativas válidas.

Necessidades O Sporting tem uma certeza: precisa de ajustamentos. Não se trata de um capricho ou de sentir a necessidade de fazer o mesmo que os rivais, mas mesmo de equilibrar o plantel. A aposta no Verão foi forte e chegou mais que uma equipa inteira, mas Domingos Paciência e os dirigentes leoninos têm manifestado a ideia de colmatar algumas lacunas.

Para já, não se sabe se haverá dinheiro, mas os adeptos já começaram a fazer contas a eventuais ingressos no clube. As saídas de Hélder Postiga e Yannick Djaló encurtaram o ataque enquanto as lesões e a saída de Luis Aguiar deixaram o meio-campo preso por arames. Com os leões em quatro frentes, as soluções são poucas e cresce a obrigação de ter mais alternativas. Quando o mercado reabrir, Duque e Freitas vão ter de enveredar por um caminho na encruzilhada: avançar com parceiros internacionais para reeditar o ano de André Cruz-César Prates-Mpenza ou poupar e apostar no regresso de alguns emprestados.
 
Topo