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CP: Efeitos de nova greve começam a sentir-se às 16:00

delfimsilva

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Out 20, 2006
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O novo período de paralisação dos maquinistas da CP vai começar a sentir-se hoje a partir das 16:00, numa greve que deverá ter um impacto semelhante à do Natal, disse a porta-voz da empresa.

«Relativamente ao dia 31 poderá já começar a haver algumas supressões a partir do final da tarde/noite, nos vários serviços e no dia 02 as primeiras horas da manhã deverão ter ainda algumas complicações decorrentes do período de greve de dia 01», explicou à Lusa a porta-voz da CP, Ana Portela.

Por seu lado, para o primeiro dia do ano, a empresa espera uma situação «muito semelhante à do passado dia 25 de dezembro», com serviços mínimos decretados para a realização de 112 comboios a nível nacional, num dia em que, sob circunstâncias normais, estariam a circular 773 composições.
Do lado do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses, entidade que convocou a greve, o presidente António Medeiros esclareceu que “a greve entre as 16 horas [de dia 31] e as 10 horas do dia 2 terá uma perturbação significativa na circulação”, confirmando que no feriado de domingo só haverá serviços mínimos.

“Na prática, só os maquinistas que estão a realizar os serviços mínimos e os que estão de descanso é que não realizam greve. De resto, entre todos que estão em greve há uma adesão forte no combate a uma injustiça”, afirmou António Medeiros.

O Sindicato dos Maquinistas contesta os processos disciplinares alegadamente interpostos pela empresa de forma ilegal, sem que isso implique uma perda do poder disciplinar da CP, como acrescentou António Medeiros.

Ainda assim, Ana Portela lembrou que os contactos entre as duas partes têm continuado no sentido de desconvocar a greve, apesar de não terem tido sucesso até agora.

Da mesma maneira, o presidente do sindicato recordou que os maquinistas estão “sempre disponíveis, hoje, amanhã, daqui a meia hora para, havendo um acordo, suspender imediatamente a greve”.

As greves realizadas este ano pelos trabalhadores da CP tiveram como consequência para a empresa uma perda de receita “na ordem dos oito milhões de euros”, avançou à Lusa a porta-voz da empresa.

“A estimativa de perda de receita total de todas as greves desde o início de 2011 é da ordem dos oito milhões de euros”, disse Ana Portela.

A responsável explicou que esta estimativa “é feita com base na perda de venda de bilhetes, não contemplando a perda de venda de passes mensais, por ser difícil de comprovar”.

Diário Digital / Lusa
 
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