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Maquinistas da CP cumprem mais um dia de greve

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Maquinistas da CP cumprem mais um dia de greve


Os maquinistas da CP cumprem hoje mais um dia de greve com a empresa a esperar uma situação «muito semelhante» à do dia de Natal, com os serviços mínimos decretados para a realização de um total de 112 comboios.

Isto num dia em que, sob circunstâncias normais, estariam a circular 773 composições a nível nacional.

Apesar de a greve só ter arrancado oficialmente à meia-noite de 31 de Dezembro verificaram supressões de algumas ligações, sobretudo, em Lisboa e no Porto, a partir das 21h horas de sábado, revelou à Agência Lusa, a porta-voz da CP, Ana Portela, escusando-se, porém, a avançar números relativamente à adesão.

Segundo disse o presidente do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), António Medeiros, à Lusa, a greve deverá provocar «uma perturbação significativa na circulação».

A greve entrou na sua «na máxima força» à meia-noite, altura em que deixariam de existir mais comboios a circular além dos que garantem os serviços mínimos exigidos pela lei, segundo António Medeiros que apontou que o «efeito» da greve já se sentia desde o final da tarde de sábado.

Segundo indicou o responsável pouco antes da hora oficial da greve, «a adesão dos maquinistas é completa, porque é essencial combater o abuso de poder da empresa».

A decisão do sindicato de avançar com uma nova greve serve para contestar os processos disciplinares alegadamente interpostos pela empresa de forma ilegal, sem que isso implique uma perda do poder disciplinar da CP, afirmou António Medeiros.

As greves realizadas ao longo deste ano pelos trabalhadores da CP tiveram como consequência para a empresa uma perda de receita na ordem dos oito milhões de euros, segundo a empresa.

Segundo a porta-voz da CP, a estimativa dos prejuízos é feita com base na perda de venda de bilhetes, não contemplando a perda de venda de passes mensais, por ser difícil de comprovar.


Lusa/SOL
 
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