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«Não acredito em poupanças no Benfica» - Rui Vitória
Na projeção a partida de amanhã frente ao Benfica, para a Taça da Liga, Rui Vitória revelou fé e confiança na capacidade da sua equipa de vencer um adversário fortemente moralizado. Pelo meio, o técnico abordou de peito aberto a crise financeira que afeta clube e plantel e não se mostrou muito preocupado com a eventual saída de jogadores preponderantes no mercado de inverno.
Quais são as chances do Vitória ganhar este jogo?
Temos pela frente um jogo difícil, como são todos. Vamos encontrar adversário forte, confiante e moralizado, envolvido em todas as frentes competitivas, por isso temos de reconhecer essa capacidade do Benfica. De certeza que vamos ter oportunidades para fazer golos, o Benfica provavelmente também, portanto as chances são as de um jogo normal. Nunca entraremos com receio do adversário, é com essa perspetiva que vamos encarar a partida.
O presidente Emílio Macedo anunciou que a Taça da Liga passaria a ser um dos grandes objetivos do clube. Partilha desta ideia?
Que fique claro: não divido competições. Não me preocupa se os jogos são do Campeonato ou da Taça, quero é vencer. Não nos preocupamos excessivamente com a Taça da Liga porque sendo o próximo jogo é sempre o jogo mais importante, Não houve mensagem especial ao grupo, porque conhecemos as nossas responsabilidades.
O presidente também assumiu que o clube tem falhado alguns compromissos financeiros. Até que ponto esta realidade afeta o plantel?
Cria-se a ideia de que os jogadores e os técnicos são máquinas... Somos seres humanos, temos enfrentado situações complicadas, e não me refiro apenas a questões financeiras. É bom que as pessoas saibam isso, porque todos os dias há problemas para resolver e quem está do outro lado nem sempre tem essa noção. O caminho correto é enfrentar estas situações, que nos desgastam, mas acredito que melhores tempos virão.
Estou à frente barco e vamos seguir o nosso rumo com determinação.
Duas perguntas: acredita que Jorge Jesus vai fazer poupanças no Benfica? Que opinião tem o Rui Vitória sobre este modelo da Taça da Liga, que, dizem, favorece os interesses dos clubes grandes?
Pergunta interessante. Em relação ao jogo não acredito em poupanças, porque nesta fase do ano os treinadores querem ter um jogo para reentrar em atividade, por isso o treinador do Benfica com certeza escolherá a equipa que entende ser a melhor. Em relação à Taça da Liga: a solução de deixar que os grandes sejam beneficiados com este modelo não me parece justa, mas compreendo-a: os impactos financeiros é que determinam o sucesso da competição. Na primeira edição, quando era treinador do Fátima, correu-se o risco de quatro equipas pequenas irem às meias-finais. Se fosse assim se calhar hoje não estaríamos falar da Taça da Liga. Sou, isso sim, favorável a que haja mais jogos e mais Taça da Liga e que o modelo competitivo seja revisto para não favorecer os grandes.
Está preparado para a eventualidade de perder alguns dos jogadores mais importantes da equipa na reabertura do mercado?
As nossas conversas andam à volta de outro teor mas não faço drama desta situação. Num clube podem entrar e sair jogadores a qualquer momento, Seria importante manter os jogadores com mais competição mas não posso dizer mais do que isto. Estou preparado para tudo.
A Bola
Na projeção a partida de amanhã frente ao Benfica, para a Taça da Liga, Rui Vitória revelou fé e confiança na capacidade da sua equipa de vencer um adversário fortemente moralizado. Pelo meio, o técnico abordou de peito aberto a crise financeira que afeta clube e plantel e não se mostrou muito preocupado com a eventual saída de jogadores preponderantes no mercado de inverno.
Quais são as chances do Vitória ganhar este jogo?
Temos pela frente um jogo difícil, como são todos. Vamos encontrar adversário forte, confiante e moralizado, envolvido em todas as frentes competitivas, por isso temos de reconhecer essa capacidade do Benfica. De certeza que vamos ter oportunidades para fazer golos, o Benfica provavelmente também, portanto as chances são as de um jogo normal. Nunca entraremos com receio do adversário, é com essa perspetiva que vamos encarar a partida.
O presidente Emílio Macedo anunciou que a Taça da Liga passaria a ser um dos grandes objetivos do clube. Partilha desta ideia?
Que fique claro: não divido competições. Não me preocupa se os jogos são do Campeonato ou da Taça, quero é vencer. Não nos preocupamos excessivamente com a Taça da Liga porque sendo o próximo jogo é sempre o jogo mais importante, Não houve mensagem especial ao grupo, porque conhecemos as nossas responsabilidades.
O presidente também assumiu que o clube tem falhado alguns compromissos financeiros. Até que ponto esta realidade afeta o plantel?
Cria-se a ideia de que os jogadores e os técnicos são máquinas... Somos seres humanos, temos enfrentado situações complicadas, e não me refiro apenas a questões financeiras. É bom que as pessoas saibam isso, porque todos os dias há problemas para resolver e quem está do outro lado nem sempre tem essa noção. O caminho correto é enfrentar estas situações, que nos desgastam, mas acredito que melhores tempos virão.
Estou à frente barco e vamos seguir o nosso rumo com determinação.
Duas perguntas: acredita que Jorge Jesus vai fazer poupanças no Benfica? Que opinião tem o Rui Vitória sobre este modelo da Taça da Liga, que, dizem, favorece os interesses dos clubes grandes?
Pergunta interessante. Em relação ao jogo não acredito em poupanças, porque nesta fase do ano os treinadores querem ter um jogo para reentrar em atividade, por isso o treinador do Benfica com certeza escolherá a equipa que entende ser a melhor. Em relação à Taça da Liga: a solução de deixar que os grandes sejam beneficiados com este modelo não me parece justa, mas compreendo-a: os impactos financeiros é que determinam o sucesso da competição. Na primeira edição, quando era treinador do Fátima, correu-se o risco de quatro equipas pequenas irem às meias-finais. Se fosse assim se calhar hoje não estaríamos falar da Taça da Liga. Sou, isso sim, favorável a que haja mais jogos e mais Taça da Liga e que o modelo competitivo seja revisto para não favorecer os grandes.
Está preparado para a eventualidade de perder alguns dos jogadores mais importantes da equipa na reabertura do mercado?
As nossas conversas andam à volta de outro teor mas não faço drama desta situação. Num clube podem entrar e sair jogadores a qualquer momento, Seria importante manter os jogadores com mais competição mas não posso dizer mais do que isto. Estou preparado para tudo.
A Bola