Matapitosboss
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 13,147
- Gostos Recebidos
- 0
O ministro da economia espanhol, Luis de Guindos, estima que os bancos precisem de 50 mil milhões de euros em novas provisões para se protegerem contra activos imobiliários. Esta é uma das medidas que consta na reforma que o Executivo está a fazer no sector financeiro.
O responsável afirmou, em declarações ao “Financial Times”, que é essencial que os bancos façam uma limpeza nos seus balanços, sem obrigarem a uma intervenção.
Os 50 mil milhões de euros, avançados pelo ministro, correspondem a cerca de 4% do produto interno bruto (PIB) e supera as estimativas dos próprios banqueiros, salienta o Financial Times.
“Se se tiver em conta avaliações internacionais, como no caso da Irlanda, estamos a falar, sobretudo, de necessidades de cerca de 50 mil milhões de dólares em provisões extraordinárias”, afirmou o responsável, citado pelo jornal britânico. “Na grande maioria dos casos, [os bancos] podem reforçar [as provisões] através dos seus próprios lucros… e podem fazê-lo não num ano, mas ao longo de vários anos.”
O jornal adianta que o valor dos activos associados ao imobiliário é de 338 mil milhões de euros, dos quais, cerca de 176 mil milhões de euros são considerados de risco. E ainda que a banca já tenha feito provisões que cobrem um terço destes activos, poderá ser necessário mais 50 mil milhões.
Luis de Guindos salienta que Espanha “tem um problema imobiliário, mas é gerível… estes 50 mil milhões de euros é cerca de 4% do PIB de Espanha. Isto não é a Irlanda. É de uma magnitude completamente diferente.”
Fonte: Jornal de Negócios
O responsável afirmou, em declarações ao “Financial Times”, que é essencial que os bancos façam uma limpeza nos seus balanços, sem obrigarem a uma intervenção.
Os 50 mil milhões de euros, avançados pelo ministro, correspondem a cerca de 4% do produto interno bruto (PIB) e supera as estimativas dos próprios banqueiros, salienta o Financial Times.
“Se se tiver em conta avaliações internacionais, como no caso da Irlanda, estamos a falar, sobretudo, de necessidades de cerca de 50 mil milhões de dólares em provisões extraordinárias”, afirmou o responsável, citado pelo jornal britânico. “Na grande maioria dos casos, [os bancos] podem reforçar [as provisões] através dos seus próprios lucros… e podem fazê-lo não num ano, mas ao longo de vários anos.”
O jornal adianta que o valor dos activos associados ao imobiliário é de 338 mil milhões de euros, dos quais, cerca de 176 mil milhões de euros são considerados de risco. E ainda que a banca já tenha feito provisões que cobrem um terço destes activos, poderá ser necessário mais 50 mil milhões.
Luis de Guindos salienta que Espanha “tem um problema imobiliário, mas é gerível… estes 50 mil milhões de euros é cerca de 4% do PIB de Espanha. Isto não é a Irlanda. É de uma magnitude completamente diferente.”
Fonte: Jornal de Negócios