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Alentejo: Ambientalistas contra golfe em Melides

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Alentejo: Ambientalistas contra golfe em Melides


As associações ambientalistas, Quercus e GEOTA, criticaram hoje o projecto do campo de golfe “Costaterra Southlinks”, em Melides, devido à “falta de visão de conjunto” na ocupação da faixa costeira do litoral alentejano.

“O projecto do campo de golfe, bem como o hotel a ele associado, não está previsto no PDM [Plano Director Municipal] (…) e aparece antes do PDM de Grândola se adaptar ao Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) do Alentejo”, salientam as duas associações, lembrando que estão previstas para aquele território “cerca de 27 mil camas e seis campos de golfe”.

Numa posição conjunta contra o futuro campo de golfe, após o período de consulta pública, que terminou esta semana, a Quercus e o GEOTA denunciam a ausência de uma “avaliação de impactes cumulativos de todos os projectos” e advertem para os perigos do que dizem ser uma política de facto consumado.

“Trata-se de uma inversão total do processo de planeamento, em que as decisões tomadas são contrárias às disposições dos instrumentos de gestão territorial, procurando pressionar e alterar os mesmos, com base no facto consumado e nos direitos adquiridos”, acrescenta-se no documento.

No comunicado, onde recordam que o PROT Alentejo foi aprovado há menos de dois anos, a Quercus e o GEOTA consideram ainda que a utilização turística da faixa costeira do litoral alentejano é compatível com a conservação da natureza, desde que a ocupação turística apresente baixos impactes ambientais, mas que já não é compatível com o turismo de massas.

Apresar das críticas, as duas associações garantem que estão disponíveis para, em conjunto com os promotores e a administração central e local, continuarem a procurar uma solução sustentável para o turismo do litoral alentejano.


Lusa / SOL
 
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