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A viagem para o Chipre está marcada para amanhã, sexta-feira, o regresso ao trabalho na segunda-feira. Três semanas depois de se ter lesionado na coxa frente ao Omonia, Bernardo Vasconcelos está novamente apto a jogar pelo Alki Larnaca, nono classificado (em 14) da Liga cipriota.
Durante este período, o avançado esteve em Portugal a recuperar a rotura que sofreu, sob a supervisão do pai, Bernardo Vasconcelos, antigo responsável do departamento médico do Benfica e falou com a A BOLA sobre a oitava época a atuar no estrangeiro. Que se dividem por RKC Waalwijk, da Holanda (duas metades de temporada, em 2003/04 e 2004/05, APOP, Omonia, AEP (todos do Chipre), Beer-Shiva (Israel) e, agora Alki Larnaca, com o qual tem contrato por mais um ano e meio. E foi precisamente por aqui que se iniciou a conversa. «Espero cumprir o que me resta do contrato, depois logo se vê, depende, se me sentir com condições para continuar a jogar...continuarei. Se não, não. Nessa altura terei 34 anos, já não serei propriamente um jovem», diz o número 9 do Alki, autor de três golos esta temporada, em oito jogos – iniciou a época lesionado – e companheiro de equipa de Santamaria e Carlos Marques, os outros dois portugueses do plantel, curiosamente ambos defesas.
Receber a tempo e horas
Desportivamente a temporada podia estar a correr melhor. Bernardo Vasconcelos explica porquê. «Lutar pelo título é missão impossível: temos metade dos pontos do líder! Ficar entre os quatro primeiros, de forma a garantirmos um lugar nas competições europeias, também não vai ser fácil, portanto, se conseguirmos ficar na fase regular entre o quinto e o oitavo – lugares que garantem automaticamente a manutenção – já nos podemos dar por relativamente satisfeitos. O que queremos é evitar a todo o custo termos de disputar o play-off pela manutenção», sublinha, finalizando: «Não tenho queixas do clube. Os jogadores recebem a tempo e horas e, nos dias que correm, isso tem de começar a ser valorizado.»
" A BOLA"