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RoterTeufel
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Espanha: Governo quer controlar orçamentos das autonomias
Catalunha recusa visto de Madrid
Os planos do novo governo espanhol liderado por Mariano Rajoy de impor medidas drásticas para controlar a dívida de 135 mil milhões das comunidades autónomas tiveram reacção imediata dos governos regionais. As palavras mais contundentes chegaram da comunidade mais endividada. Artur Mas, presidente do executivo da Catalunha (que tem uma dívida de 39,2 mil milhões de euros), considerou que dar a Madrid a última palavra sobre as finanças locais é destruir as autonomias.
"Não se pode tratar as comunidades como menores de idade", afirmou: "Não passámos 30 anos a pensar na autonomia para agora a Catalunha ser alvo de uma intervenção do Estado."
A reacção de Mas foi a mais negativa à declaração do ministro da Economia, Luis de Guindos, que disse ao ‘Financial Times’ estar a preparar uma lei "com instrumentos estritos de controlo dos orçamentos das comunidades". Essa lei forçará os governos regionais a fazerem em relação ao executivo de Madrid o mesmo que os Estados da UE fazem face a Bruxelas, isto é, submeter previamente os orçamentos a uma validação superior.
A medida visa, em tempos de austeridade, travar o aumento do pesado défice espanhol (8% do PIB em 2011, 2% acima do previsto), mas ameaça agravar as tensões regionais numa Espanha marcada por separatismos que nunca viveu pacificamente a unidade do território.
C.da Manha
Catalunha recusa visto de Madrid
Os planos do novo governo espanhol liderado por Mariano Rajoy de impor medidas drásticas para controlar a dívida de 135 mil milhões das comunidades autónomas tiveram reacção imediata dos governos regionais. As palavras mais contundentes chegaram da comunidade mais endividada. Artur Mas, presidente do executivo da Catalunha (que tem uma dívida de 39,2 mil milhões de euros), considerou que dar a Madrid a última palavra sobre as finanças locais é destruir as autonomias.
"Não se pode tratar as comunidades como menores de idade", afirmou: "Não passámos 30 anos a pensar na autonomia para agora a Catalunha ser alvo de uma intervenção do Estado."
A reacção de Mas foi a mais negativa à declaração do ministro da Economia, Luis de Guindos, que disse ao ‘Financial Times’ estar a preparar uma lei "com instrumentos estritos de controlo dos orçamentos das comunidades". Essa lei forçará os governos regionais a fazerem em relação ao executivo de Madrid o mesmo que os Estados da UE fazem face a Bruxelas, isto é, submeter previamente os orçamentos a uma validação superior.
A medida visa, em tempos de austeridade, travar o aumento do pesado défice espanhol (8% do PIB em 2011, 2% acima do previsto), mas ameaça agravar as tensões regionais numa Espanha marcada por separatismos que nunca viveu pacificamente a unidade do território.
C.da Manha