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Portos entram em greve de cinco dias à meia-noite
Os trabalhadores de vários portos portugueses iniciam à meia-noite uma greve de cinco dias, que causará prejuízos de «dezenas de milhões de euros», segundo os agentes de navegação.
O pré-aviso de greve foi apresentado pela Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários (Fesmarpor) e abrange os trabalhadores dos portos de Viana do Castelo, de Aveiro, da Figueira da Foz, de Lisboa, de Setúbal, de Sines e do Caniçal (Madeira).
A greve terá início à meia-noite de dia 9 e terminará às 8 horas de sábado, dia 14 de Janeiro.
O vice-presidente da Fesmarpor, Vítor Dias, disse à Lusa que prevê uma adesão total em todos os portos, à exceção de Sines, onde há apenas um sindicato que integra a confederação que convocou a greve.
O diretor-executivo da Associação dos Agentes de Navegação, Belmar da Costa, por seu turno, afirmou recentemente à Lusa que a greve deverá ter como consequência um prejuízo «na ordem das dezenas de milhões de euros», afirmando ser «complicado» indicar um valor específico.
O responsável afirmou, na altura, que a paralisação dos trabalhadores portuários «impossibilitará as exportações ou vai acrescentar-lhes tempos de trânsito e custos».
Segundo Belmar da Costa também as importações serão afectadas: «Não vão fazer o caminho tradicional e isso terá reflexo nos custos dos produtos».
Na sequência da greve, salientou ainda, os agentes «deverão estabelecer novas rotas e cadeias logísticas, de modo a evitar os portos portugueses».
A Fesmarpor decidiu avançar para a greve para reivindicar a suspensão ou a retirada do processo de insolvência da Empresa de Trabalho Portuário (ETP) do porto de Aveiro, explicou à Lusa Vítor Dias.
A Fesmarpor representa 600 dos 800 trabalhadores portuários portugueses.
Lusa/SOL
Os trabalhadores de vários portos portugueses iniciam à meia-noite uma greve de cinco dias, que causará prejuízos de «dezenas de milhões de euros», segundo os agentes de navegação.
O pré-aviso de greve foi apresentado pela Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários (Fesmarpor) e abrange os trabalhadores dos portos de Viana do Castelo, de Aveiro, da Figueira da Foz, de Lisboa, de Setúbal, de Sines e do Caniçal (Madeira).
A greve terá início à meia-noite de dia 9 e terminará às 8 horas de sábado, dia 14 de Janeiro.
O vice-presidente da Fesmarpor, Vítor Dias, disse à Lusa que prevê uma adesão total em todos os portos, à exceção de Sines, onde há apenas um sindicato que integra a confederação que convocou a greve.
O diretor-executivo da Associação dos Agentes de Navegação, Belmar da Costa, por seu turno, afirmou recentemente à Lusa que a greve deverá ter como consequência um prejuízo «na ordem das dezenas de milhões de euros», afirmando ser «complicado» indicar um valor específico.
O responsável afirmou, na altura, que a paralisação dos trabalhadores portuários «impossibilitará as exportações ou vai acrescentar-lhes tempos de trânsito e custos».
Segundo Belmar da Costa também as importações serão afectadas: «Não vão fazer o caminho tradicional e isso terá reflexo nos custos dos produtos».
Na sequência da greve, salientou ainda, os agentes «deverão estabelecer novas rotas e cadeias logísticas, de modo a evitar os portos portugueses».
A Fesmarpor decidiu avançar para a greve para reivindicar a suspensão ou a retirada do processo de insolvência da Empresa de Trabalho Portuário (ETP) do porto de Aveiro, explicou à Lusa Vítor Dias.
A Fesmarpor representa 600 dos 800 trabalhadores portuários portugueses.
Lusa/SOL