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Acusação de Sónia Brazão contestada pelo advogado
«O Ministério Público fez a sua avaliação dos factos, eu faço a minha e entendo que há algumas fragilidades, até do ponto de vista jurídico, que importa explorar» – disse ao SOL Jorge Pracana, sem adiantar mais pormenores sobre a estratégia que vai seguir para rebater a acusação deduzida pelo Ministério Público (MP) de Oeiras contra a actriz Sónia Brazão, acusada no mês passado do crime de libertação de gases asfixiantes e de explosão.
«Ela está bem, recuperada e inserida. Até já lançou um livro (Não Desisto)», acrescenta o advogado, que vai requerer a abertura de instrução nos próximos dias.
A verdade é que a procuradora titular do inquérito não teve dúvidas de que Sónia foi a única responsável pelo acidente, já que, ao abrir os bicos do fogão e do forno, estava decidida a pôr termo à vida.
«Apenas por mera casualidade nenhuma outra pessoa (...) perdeu a vida», lê-se no despacho de acusação.
O facto de, à data da explosão, se encontrar em situação de «depressão clinicamente comprovada» e de não ter antecedentes criminais são as únicas atenuantes que podem aliviar a pena a que Sónia vier a ser condenada.
Obras no prédio quase terminadas
Entretanto, quase todos os moradores do número 73 da avenida da República, em Algés, já viram as suas casas reparadas, depois de terem accionado os respectivos seguros.
Ao que o SOL apurou, também a companhia Império Bonança já fez um levantamento dos danos causados nas partes comuns daquele prédio e dos outros dois que compõem o condomínio (números 73, 75 e 24).
«Falta apenas reconstruir os elevadores», adiantou ao SOL Hélder Paula, da imobiliária Ibervial, que gere o condomínio.
Quanto aos apartamentos, falta apenas concluir as obras na casa de Fernando Cardoso, dono do apartamento mesmo ao lado do da actriz, também no 4.º andar.
De todos os moradores daquele condomínio, ele foi o mais prejudicado pela explosão, tendo sido na altura realojado.
Sónia, que acabou de ser formalmente acusada, poderá agora ter de pagar indemnizações às seguradoras e aos proprietários lesados.
Os danos contabilizados até ao momento, entre prédios e carros destruídos, chegam praticamente aos 200 mil euros.
SOL
«O Ministério Público fez a sua avaliação dos factos, eu faço a minha e entendo que há algumas fragilidades, até do ponto de vista jurídico, que importa explorar» – disse ao SOL Jorge Pracana, sem adiantar mais pormenores sobre a estratégia que vai seguir para rebater a acusação deduzida pelo Ministério Público (MP) de Oeiras contra a actriz Sónia Brazão, acusada no mês passado do crime de libertação de gases asfixiantes e de explosão.
«Ela está bem, recuperada e inserida. Até já lançou um livro (Não Desisto)», acrescenta o advogado, que vai requerer a abertura de instrução nos próximos dias.
A verdade é que a procuradora titular do inquérito não teve dúvidas de que Sónia foi a única responsável pelo acidente, já que, ao abrir os bicos do fogão e do forno, estava decidida a pôr termo à vida.
«Apenas por mera casualidade nenhuma outra pessoa (...) perdeu a vida», lê-se no despacho de acusação.
O facto de, à data da explosão, se encontrar em situação de «depressão clinicamente comprovada» e de não ter antecedentes criminais são as únicas atenuantes que podem aliviar a pena a que Sónia vier a ser condenada.
Obras no prédio quase terminadas
Entretanto, quase todos os moradores do número 73 da avenida da República, em Algés, já viram as suas casas reparadas, depois de terem accionado os respectivos seguros.
Ao que o SOL apurou, também a companhia Império Bonança já fez um levantamento dos danos causados nas partes comuns daquele prédio e dos outros dois que compõem o condomínio (números 73, 75 e 24).
«Falta apenas reconstruir os elevadores», adiantou ao SOL Hélder Paula, da imobiliária Ibervial, que gere o condomínio.
Quanto aos apartamentos, falta apenas concluir as obras na casa de Fernando Cardoso, dono do apartamento mesmo ao lado do da actriz, também no 4.º andar.
De todos os moradores daquele condomínio, ele foi o mais prejudicado pela explosão, tendo sido na altura realojado.
Sónia, que acabou de ser formalmente acusada, poderá agora ter de pagar indemnizações às seguradoras e aos proprietários lesados.
Os danos contabilizados até ao momento, entre prédios e carros destruídos, chegam praticamente aos 200 mil euros.
SOL