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Contentores estão a ser mais utilizados do que embarcações para tráfico de droga
O director do centro de combate ao narcotráfico marítimo disse hoje que os contentores estão a ser mais utilizados do que as embarcações para o tráfico de droga na Europa, onde Portugal é uma porta de entrada.
Em declarações à agência Lusa, o director do Centro de Análise e Operações Marítimas – Narcóticos (MAOC-N), José Eduardo Ferreira Leite, afirmou que desde 2007 se verificou uma alteração do modus operandi utilizado pelos grupos criminosos, que têm optado pelos contentores que entram nos portos marítimos.
«A EUROPOL tem apontado para um aumento da utilização de contentores, em detrimento da forma mais clássica, através de embarcações», salientou Ferreira Leite, que desde 2009 está à frente deste organismo criado para combater a importação de cocaína da América do Sul para a Europa, sobretudo por via marítima.
Esta alteração do modus operandi dos traficantes de droga explica, segundo o director do MAOC-N, o decréscimo de apreensões do centro desde 2007, apesar de no ano passado os valores terem aumentado ligeiramente.
Ferreira Leite explicou que o MAOC-N faz a coordenação das operações com embarcações que não estão sujeitas ao controlo regular, enquanto os contentores entram nos portos e estão sujeitos à fiscalização de várias entidades.
O mesmo responsável disse também que Portugal é uma «porta de entrada» da droga para a Europa devido à sua situação geográfica, tendo as embarcações como ponto de partida sobretudo a zona das Caraíbas.
«Portugal é necessariamente, seja no Continente ou nos Açores, um dos sítios utilizados para atravessar o Atlântico», frisou, acrescentando que é um país de «passagem», já que muita da droga não se destina a Portugal.
Ferreira Leite destacou a intervenção «muito decisiva» das autoridades portuguesas - portuárias, Forças Armadas e polícias de investigação - no âmbito do MAOC-N.
O centro, criado em 2007 para combater o tráfico ilícito de estupefacientes, por mar e ar, através do Atlântico e com destino à Europa e costa marítima da África Ocidental, envolve Portugal, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Holanda e Irlanda.
Lusa/SOL
O director do centro de combate ao narcotráfico marítimo disse hoje que os contentores estão a ser mais utilizados do que as embarcações para o tráfico de droga na Europa, onde Portugal é uma porta de entrada.
Em declarações à agência Lusa, o director do Centro de Análise e Operações Marítimas – Narcóticos (MAOC-N), José Eduardo Ferreira Leite, afirmou que desde 2007 se verificou uma alteração do modus operandi utilizado pelos grupos criminosos, que têm optado pelos contentores que entram nos portos marítimos.
«A EUROPOL tem apontado para um aumento da utilização de contentores, em detrimento da forma mais clássica, através de embarcações», salientou Ferreira Leite, que desde 2009 está à frente deste organismo criado para combater a importação de cocaína da América do Sul para a Europa, sobretudo por via marítima.
Esta alteração do modus operandi dos traficantes de droga explica, segundo o director do MAOC-N, o decréscimo de apreensões do centro desde 2007, apesar de no ano passado os valores terem aumentado ligeiramente.
Ferreira Leite explicou que o MAOC-N faz a coordenação das operações com embarcações que não estão sujeitas ao controlo regular, enquanto os contentores entram nos portos e estão sujeitos à fiscalização de várias entidades.
O mesmo responsável disse também que Portugal é uma «porta de entrada» da droga para a Europa devido à sua situação geográfica, tendo as embarcações como ponto de partida sobretudo a zona das Caraíbas.
«Portugal é necessariamente, seja no Continente ou nos Açores, um dos sítios utilizados para atravessar o Atlântico», frisou, acrescentando que é um país de «passagem», já que muita da droga não se destina a Portugal.
Ferreira Leite destacou a intervenção «muito decisiva» das autoridades portuguesas - portuárias, Forças Armadas e polícias de investigação - no âmbito do MAOC-N.
O centro, criado em 2007 para combater o tráfico ilícito de estupefacientes, por mar e ar, através do Atlântico e com destino à Europa e costa marítima da África Ocidental, envolve Portugal, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Holanda e Irlanda.
Lusa/SOL